Pular para o conteúdo
Transparência

Delcídio do Amaral começa prestação de serviços do acordo de delação em 7 dias

O ex-senador Delcídio do Amaral deverá começar a prestar serviços à comunidade em sete dias, segundo determinação do juiz federal Bruno Cézar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande. A decisão foi publicada no diário do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) desta terça-feira (23). Delcídio terá que atuar […]
Arquivo -

O ex-senador deverá começar a prestar serviços à comunidade em sete dias, segundo determinação do juiz federal Bruno Cézar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara da Justiça Federal de . A decisão foi publicada no diário do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) desta terça-feira (23).

Delcídio terá que atuar em uma entidade de Campo Grande que trabalha com crianças que tiveram seus direitos violados e que não terá o nome divulgado pela reportagem para preservar a identidade dos menores, como preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

A prestação de serviços é a 15ª cláusula do Termo de Colaboração Premiada, que determina que Delcídio terá que cumprir jornada de sete horas semanais na entidade. Ao Midiamax Entrevista, o ex-parlamentar ressaltou que faz questão de cumprir a prestação de serviços.

Em maio, Delcídio pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para trocar a prestação de serviços por multa, pois mora em , onde atua na fazenda da família, inviabilizando sua vinda à Capital. No entanto, o ministro Edson Fachin negou o pedido. O político firmou acordo de colaboração premiada com o MPF (Ministério Público Federal), homologada pelo ministro Teori Zavascki nos autos da PET (Petição) 5952.

Delcídio argumentou que foi absolvido das acusações que deram origem ao termo de colaboração premiada, o que permitia que seu pedido fosse acolhido, na medida em que a prestação de serviços à comunidade não tem objetivo ressocializante nem pedagógico, já que não se trata de condenado.

Em sua decisão, o ministro Fachin acolheu parecer da PGR (Procuradoria-Geral da República) no sentido de que o acordo de colaboração premiada baseia-se nos pilares da segurança jurídica e da proteção da confiança, na medida em que se caracteriza como um negócio jurídico processual que tem por finalidade a aplicação da sanção premial ao colaborador, a partir dos resultados concretos que trouxer para a investigação e para o processo criminal.

A PGR admitiu, entretanto, a possibilidade de a pena de prestação de serviços à comunidade ser cumprida junto a uma instituição filantrópica da cidade de Corumbá, solução que foi acolhida pelo ministro Fachin. Porém, a Justiça Federal manteve a entidade de Campo Grande como a destinada à prestação de serviços.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados