Ministério libera verbas a conta-gotas e obras na Ernesto Geisel podem parar em breve
‘Em dia’ no Portal da Transparência do Governo Federal, o Ministério do Desenvolvimento Regional repassa a conta-gotas o dinheiro referente à obra do Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande. Há um mês, a Prefeitura da Capital fala sobre o atraso, alegando que as empresas podem parar a obra a qualquer momento. No […]
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‘Em dia’ no Portal da Transparência do Governo Federal, o Ministério do Desenvolvimento Regional repassa a conta-gotas o dinheiro referente à obra do Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande. Há um mês, a Prefeitura da Capital fala sobre o atraso, alegando que as empresas podem parar a obra a qualquer momento.
No site da União, aparece que o Ministério do Desenvolvimento está ‘adimplente’ com os repasses. Contudo, os valores são insuficientes para o pagamento das medições mensais da revitalização, segundo o secretário de Infraestrutura, Rudi Fioresi.
“É como o cartão de crédito, quando gasta muito e não dinheiro para pagar a fatura total, paga-se o mínimo”. Conforme o Portal da Transparência do Governo Federal, constam dois repasses em 17 de junho: um de R$ 1.125.087,45 e outro de R$ 282.225,46, que totalizam R$ 1,4 milhão. O montante bate com o que o titular disse, anteriormente, que a União enviou.
Antes disso, em 1º de abril deste ano, consta que foram pagos R$ 281.915,71 e R$ 608.095,40 em 31 de janeiro. O maior repasse em seis meses foi de R$ 4.990.335,20 em 7 de dezembro de 2018.
O secretário afirma que, somando as medições, ainda precisam ser pagos R$ 4,6 milhões. O processo até a liberação do dinheiro começa na medição, que é a contabilização do que foi feito, a aprovação da Caixa Econômica Federal que antes envia um engenheiro para confirmar a medição e, por fim, a liberação da verba por parte do ministério.
Nas últimas agendas, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) reclamou do atraso, cuja regularização total foi prometida para junho.
Por enquanto – As obras continuam, mas a probabilidade de paralisação aumenta a cada a dia. São duas empresas envolvidas na intervenção. “Mas elas têm um limite, daqui a pouco não aguentam mais. A obra continua, mas a preocupação é muito grande”, disse o titular.
Em 2018, o Portal da Transparência mostra pagamentos feitos em valores superiores a R$ 1 milhão ao mês em oito dos 12 meses daquele ano – a lista aponta ordens bancárias de 2012, 2013 e 2014. A intervenção, que ocorre às margens da Avenida Ernesto Geisel, abrange contenção de enchentes, ciclovia, entre outras ações de revitalização.
A reportagem entrou em contato com o Ministério do Desenvolvimento por email e telefone, mas o posicionamento não foi enviado até o fechamento e publicação deste texto.
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