Investigação que pode culminar na pela cassação do mandado do vereador afastado Cirilo Ramão (MDB), alvo da , terá continuidade. Ele é acusado de integrar suposto esquema de fraude em licitações na Câmara Municipal de Dourados – distante 225 km de Campo Grande.

O suposto esquema, acusa o MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), consistiria em fraudar processos licitatórios para contratar empresas de software. Segundo o Dourados News, a deliberação da aconteceu na manhã desta segunda-feira (18), mas o presidente dela, vereador Bebeto (PR), ainda não foi localizado para comentar o assunto.

Detido na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) por descumprimento de medidas cautelares, Cirilo Ramão foi beneficiado por habeas corpus na última terça-feira (12). Com a decisão da comissão, tudo que foi apontado pelos promotores responsáveis pela Cifra Negra continuam sob apuração da Casa de Leis.

Recuo

Na mesma semana em que Dourados tornou-se novamente centro de investigações contra corrupção, com a 3ª fase da Operação Pregão, duas comissões processantes tentaram livrar Idenor Machado (PSDB) e Denize Portollan (PR) da perda definitiva do mandato.

Seus presidentes, Jânio Miguel (PR) – correligionário de Denize e também da prefeita Délia Razuk – e Romualdo Ramim (PDT) deliberaram pelo arquivamento da investigação na Casa de Leis, mas voltaram atrás durante a sessão ordinária e optaram, então, pela continuidade do processo de cassação, ainda conforme o Dourados News.

Regimentalmente, a comissão, escolhida por sorteio, tem 90 dias, contados a partir de sua formação, para apresentar relatório final, recomendando ou não a perda do cargo. Com o relatório em mãos, plenário da Casa de Leis decidirá o destino do emedebista.

Ele não foi localizado para comentar o andamento da comissão, mas o espaço nesta reportagem continuará reservado para sua manifestação, caso queira.