Enquanto a tramita a passos lentos no Congresso Nacional, a Prefeitura de tem perdas expressivas mensalmente para custear as aposentadorias e pensões de seus servidores inativos. Só nos primeiros quatro meses de 2019, o rombo foi de R$ 88 milhões.

Os dados foram publicados no relatório referente ao 1º quadrimestre do exercício financeiro deste ano na Capital, na sexta-feira (24). Segundo as informações, entre janeiro e abril, o município arrecadou R$ 72,8 milhões em receitas previdenciárias.

Neste período, porém, as despesas liquidadas somaram R$ 161,5 milhões, ou seja, uma diferença de 123% a mais em relação ao que foi arrecadado, o que representou um rombo de R$ 88,6 milhões nos cofres do município.

O secretário de Finanças e Planejamento da Capital, , afirma que este cenário demonstra a importância de fazer a reforma da Previdência e, enquanto isso, para cobrir esse déficit tem de usar recursos do tesouro que poderiam ser usados para investimentos na cidade.

“Se tivéssemos uma Previdência equacionada, boa parte da dificuldade fiscal que hoje nós estamos enfrentando teria sido eliminada. Ela é um dos grandes responsáveis pelo problema fiscal”, explicou Pedro Neto ao Jornal Midiamax.

Apesar da reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional não afetar diretamente os servidores da Capital, que são assegurados pelo IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) tem dito que vai aguardar o texto a ser sancionado por Jair Bolsonaro (PSL), para usar como base aqui no município.