Aprovado em doutorado, réu da Lama Asfáltica pede autorização para se mudar

Réu na Operação Lama Asfáltica e cumprindo medidas restritivas, Jodascil Gonçalves Lopes solicitou à Justiça Federal de Mato Grosso do Sul autorização para frequentar doutorado na USP, em São Paulo. Para isso, o advogado teria que se mudar para o Estado. Em despacho publicado nesta quinta-feira (26), o juiz Bruno Cézar da Cunha Teixeira solicitou […]

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Prédio da Justiça Federal em Campo Grande (Arquivo
Prédio da Justiça Federal em Campo Grande (Arquivo

Réu na Operação Lama Asfáltica e cumprindo medidas restritivas, Jodascil Gonçalves Lopes solicitou à Justiça Federal de Mato Grosso do Sul autorização para frequentar doutorado na USP, em São Paulo. Para isso, o advogado teria que se mudar para o Estado. Em despacho publicado nesta quinta-feira (26), o juiz Bruno Cézar da Cunha Teixeira solicitou a juntada de documentos ao processo.

O pedido tramita na 3ª Vara Federal de Campo Grande. À Justiça, Jodascil solicitou em dezembro de 2018 autorização para mudança de domicílio por dois anos e também para alugar o imóvel onde reside.

O juiz solicitou a juntada de documentos três dias após o pedido, mas desde então o advogado não atendeu à determinação, deixando de apresentar o histórico de disciplinas com carga horária já cursadas e cópia da matrícula do imóvel a ser alugado.

Agora, a Justiça solicita a Jodascil manifestação sobre seu interesse em prosseguir com o pedido em até 10 dias para, então, analisar o caso.

Lama Asfáltica

Jodascil Gonçalves Lopes, sócio-administrador do Instituto Ícone de Ensino Jurídico, juntamente com o advogado e professor universitário André Puccinelli Júnior, foi um dos alvos da Operação Máquinas de Lama, 4ª fase da Lama Asfáltica, deflagrada em maio de 2017.

O advogado também foi preso na quinta fase da Operação. O desembargador Paulo Fontes do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) concedeu habeas corpus a ele três dias após a prisão. Fontes considerou que as informações apresentadas pela Polícia Federal no pedido de prisão eram antigas e também que o advogado não estava atrapalhando as investigações.

Para permanecer solto, ele precisou entregar o passaporte, não poderão deixar Campo Grande por mais de 15 dias e se apresentar mensalmente à Justiça Federal.

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