A (Agência de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) divulgou o resultado de uma das licitações do , em , nesta sexta-feira (4), e estima prazo para início da obra em 15 dias.

A Gomes & Azevedo fará a substituirão dos vidros da cobertura do prédio, localizado no Parque das Nações Indígenas, pelo preço de R$ 386.450,46. A empresa foi a vencedora da concorrência aberta na segunda-feira (30) e, até hoje, corria o prazo de análise de documentação.

Segundo a publicação, o resultado foi “devidamente adjudicado à empresa”. Agora, o Governo do Estado e a Gomes $ Azevedo assinarão o contrato, para a ordem de serviço ser emitida e a obra que cabe à empresa de fato começar.

A Secretaria de Infraestrutura, por meio da assessoria de comunicação, estima 15 dias entre o processo de assinatura até o começo das intervenções no local. Esse é o primeiro contrato após quase três anos de obra parada e ações judiciais que envolvem o Aquário do Pantanal.

Já aberta, também tem a licitação para concluir a cobertura metálica com telha calandrada e zipada do trecho 4 no valor de R$ 1,8 milhão. A empresa Montagna concorre com a Gomes & Azevedo, mas entrou com recurso contra a participação desta última. Ainda conforme a assessoria da Agesul, o prazo para envio dos motivos da impugnação termina na segunda-feira (7) e, até hoje, a Montagna não apresentou o recurso.

Inacabado

Desde 2015, quando (PSDB) assumiu o governo, o Aquário, ainda inacabado, foi retomado algumas vezes, por pouco tempo até parar de vez em 2016. Decisões judiciais barraram empresa investigada e também o acordo que o Estado tentava para não precisar abrir nova licitação.

A última questão envolvendo a Justiça foi sobre o uso de R$ 34 milhões de verba ambiental para conclusão do prédio. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) entendeu que o dinheiro não deveria ser usado porque o Aquário do Pantanal se trata de local turístico. A Justiça acatou o posicionamento do Executivo estadual de que, além do cunho de lazer, o empreendimento abrigará pesquisas científicas também.

Iniciada em 2011, a construção foi orçada em R$ 80 milhões, mas hoje os gastos superam R$ 200 milhões, em cálculos não oficiais.