Um de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, que não terá o nome divulgado para que os filhos não sejam identificados, foi condenado pela por manter vídeos e imagens e também divulgá-los pela internet, de cenas de de crianças. Entre as mais de 1,5 mil imagens descobertas com o advogado, estavam cenas de estupro de bebês. A sentença foi publicada no Diário da Justiça desta segunda-feira (5).

O caso foi julgado pela 3ª Vara Federal de Campo Grande. O advogado foi condenado a cinco anos, um mês e 15 dias de reclusão, em regime inicial semiaberto, e mais 149 dias-multa. Ele poderá recorrer à sentença em liberdade.

O advogado foi preso em flagrante em 2017, durante a operação Luz da Infância, que detectou o material nos seus computadores. Consta na sentença que no momento do flagrante, quando foram abertos os arquivos, as cenas causaram ‘perceptível repugnância’, inclusive no filho do acusado.

O réu confessou que saberia inclusive os termos para buscar material com conteúdo pornográfico infantil em sistema P2P (peer-to-peer), de compartilhamento sem servidor de armazenamento. Na ocasião, foram apreendidos sete pen-drives, três HDs e dois notebooks. Um deles, o advogado havia formatado para a filha.

Após perícia, a polícia constatou que o notebook dado para a filha já havia armazenado mais de 600 mil imagens de estupro de crianças.

Ao se defender, o advogado afirmou que baixava livros de Direito também através dos programas e negou que compartilhava o material pornográfico pela Internet, embora não negasse que fazia downloads, afirmando apenas que os apagava.