Por até R$ 3,9 milhões, a Prefeitura de quer contratar uma empresa que irá concluir e reconstruir o terminal intermodal de cargas da capital, chamado de Porto Seco.

A obra está empacada há seis anos, sem andamento. Nesta segunda-feira (21), foi publicado o lançamento de licitação para contratar a empresa que irá concluir o empreendimento.

Os investimentos só foram possíveis por meio de um novo convênio com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte), assinado com o Departamento ainda em fevereiro do ano passado.

Segundo o edital da licitação, as empresas interessadas no projeto irão entregar propostas no dia 21 de junho. A vencedora deverá concluir o terminal em até um ano, após assinatura do contrato.

O Porto Seco ocupa uma área de 611 mil m² no Anel Rodoviário de Campo Grande, entre as saídas para Sidrolândia e São Paulo. A expectativa é de quando estiver concluído, o Porto Seco movimente anualmente 2,2 milhões de toneladas de cargas.

O terminal irá contar com infraestrutura de pavimentação e drenagem de águas, estacionamento para até 290 caminhões e 2,4 quilômetros de ramal ferroviário.

Desde 2012, a operacionalização do Porto Seco é de responsabilidade do consórcio Park X, que venceu licitação para gerir o terminal por 30 anos. Depois de três anos funcionando, a empresa deve pagar R$ 80 mil por mês à Prefeitura, em regime de concessão.

Obras empacadas

A concepção do projeto teve início em 2006. Até o momento, 95% das obras com recursos do já foram entregues, segundo informações do edital da Prefeitura.

Ao fim de 2008, as obras foram suspensas por determinação do TCU (Tribunal de Contas da União), por problemas de execução. Dez meses depois, a obra foi retomada, voltando a ser suspensa quando a empreiteira responsável entrou em recuperação judicial.

O empreendimento já recebeu R$ 23,2 milhões desde seu início de investimentos federais do Ministério do Transporte. O novo convênio tem R$ 3,3 milhões de recursos da União, além da contrapartida da Prefeitura.