Pular para o conteúdo
Transparência

Nelsinho e cunhado viram réus em nova ação de improbidade administrativa

O ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PTB), e seu cunhado e ex-secretário municipal de saúde, Leandro Mazina Martins, se tornaram réus em uma ação de improbidade administrativa movida pelo MP-MS (Ministério Público Estadual), por supostas irregularidades na licitação entre os anos de 2009 a 2012. Segundo o Ministério Público, Nelsinho e Leandro teriam ‘burlado’ […]
Arquivo -

O ex-prefeito de , (PTB), e seu cunhado e ex-secretário municipal de saúde, Martins, se tornaram réus em uma ação de improbidade administrativa movida pelo MP-MS (Ministério Público Estadual), por supostas irregularidades na licitação entre os anos de 2009 a 2012.

Segundo o Ministério Público, Nelsinho e Leandro teriam ‘burlado’ a correta modalidade de concorrência licitatória, ao convidar empresas para participar do certame, quando, na verdade, deveriam proceder a tomada de preços, para serviço de contratação de serviços de manutenção e fornecimento de peças para a sua frota de veículos automotores da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Sustenta a promotoria, que os então responsáveis pela saúde da Capital convidaram as mesmas empresas em quatro dos cinco processos licitatórios sob suspeita, sendo que em todos eles a mesma empresa sagrou-se vencedora, a Thomas de Aquino Silva Junior – ME. O valor total da licitação era de R$ 80 mil.

O ex-secretário e o ex-prefeito teria utilizado ‘critérios de seleção ilegais como, tabela de preços separada do instrumento convocatório, além de fixar o preço da hora de serviço prestado em R$ 40,00, muito acima dos valores padrões de mercado’.

Consta nos autos que o valor total dos contratos com a empresa vencedora Thomas de Aquino Silva Júnior – ME chegou ao montante de R$ 400 mil.

Os ex-gestores afirmaram no processo, em defesa preliminar, ‘apenas que refutam todos os pontos elencados na inicial, esclarecendo que elencarão seus argumentos e realizarão as provas de em momento oportuno’.

Para o juiz David de Oliveira Gomes Filho, 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Capital, os fatos alegados pelo MP ‘estão embasadas em documentos aparentemente robustos e os réus, por sua vez, nesta fase processual não trouxeram nenhum argumento que desconstituíssem as alegações iniciais’.

Gomes Filho ainda revela que o pedido do MP se baseou em um documento da CGU (Controladoria-Geral da União), que apontou irregularidades na gestão de recursos federais por parte da Prefeitura de Campo Grande entre 2009 e 2010, fatos que deram origem a um Inquérito Civil.

O magistrado recebeu a denúncia ofertada pelo MP e determinou a citação de Nelsinho e Leandro Mazina para apresentarem suas defesas.

(Colaborou Evelin Cáceres)

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Usuário de drogas sofre facada na cabeça após encomendar pedras de crack fiado

Preta Gil morre aos 50 anos após tratamento contra o câncer

Em jogo movimentado com 5 gols, Palmeiras vence Atlético Mineiro por 3 a 2

Homem invade casa, faz quebra-quebra, agride morador e tenta fugir a pé

Notícias mais lidas agora

Motociclista que morreu em acidente na Av. Ceará estava acompanhado do filho

VÍDEO: Morador mostra aglomeração de curiosos durante perseguição no Tiradentes

Após sanção dos EUA a Moraes e ‘aliados’, expectativa é por voto de Fux

Homem morre ao ser puxado por máquina de ressonância magnética nos EUA

Últimas Notícias

Esportes

Fla x Flu: Pedro entra no 2º tempo e faz gol da vitória do Flamengo no finalzinho do jogo

Atacante estava de ‘castigo’, sem ser relacionado pelo técnico Felipe Luís nas últimas partidas

Polícia

Amásio é esfaqueado pela companheira por causa do filho adolescente da autora

Mulher não gostou quando o homem disse que ela ‘precisaria educar melhor o filho’

Polícia

Vizinha é agredida por causa de câmera de segurança de segurança no Aero Rancho

Vítima sofreu socos, chutes e tapas da agressora

Brasil

Jovem que comeu bolinho de mandioca supostamente envenenado morre em São Bernardo do Campo

Padrasto do rapaz está preso apontado como principal suspeito pelo crime