Pular para o conteúdo
Transparência

MP investiga suposto esquema de desvio de combustível envolvendo ex-prefeito

MPF descobriu esquema enquanto investigava morte de indígena
Arquivo -

O ex-prefeito de , Edson Luiz de David (PRB), assim como a ex-vereadora Silvana Maria Alves Cordeiro (PPS) e o então secretário de Obras, Osvin Mittanck, estão sendo investigados pelo MP-MS (Ministério Público Estadual) pela participação em um suposto esquema de desvio de combustíveis da Prefeitura.

O MP-MS instaurou um inquérito para averiguar o caso nesta quinta-feira (15) , porém, um inquérito civil da 1ª Promotoria de Justiça de , na época sigiloso, já investiga os fatos desde 2013.

Segundo as investigações, anexadas aos autos, o grupo teria supostamente atuado para desviar combustíveis para o abastecimento de caminhões que prestam serviços particulares de transporte e mudanças.

As investigações tiveram início após o MPF (Ministério Público Federal) remeter ao MP-MS gravações telefônicas do então secretário Municipal, Osvin Mittanck, tratando de usar óleo diesel para custear transporte de mudanças particulares.

Osvin era investigado pelo MPF por suposta participação em outro crime. O ex-secretário é réu em uma ação como um dos envolvidos na morte do cacique Nízio Gomes, em 2011, em uma tentativa de expulsão de indígenas de um acampamento entre Aral Moreira e Ponta Porã.

Desvio de combustíveis

O conteúdo das gravações antes sigilosas foram disponibilizados nos autos pelo MP-MS. Segundo o processo, Oscar e seus interlocutores sabiam da irregularidade dos desvios, pois teriam demonstrado “receio” nos diálogos de uma possível investigação do Ministério Público.

Segundo o despacho do MPF, foi possível apurar que a ex-vereadora Silvana (PPS) também consta nas conversas, “intercedendo em favor de um dos interessados no transporte gratuito de mudanças às custas do erário”.

A fim de tentar comprovar as denúncias, o MP-MS notificou os suspeitos, além de um dos postos de combustíveis da cidade. O posto em questão teria recebido R$ 3,2 milhões da Prefeitura somente com o fornecimento de diesel entre os anos de 2012 a 2013.

Outro lado

Em resposta às investigações passadas, o prefeito Edson Luiz informou, ainda em 2014, que havia nomeado Osvin para cargo de assessor especial no Departamento de Agricultura do Município.

O ex-prefeito ainda apresentou planilhas informando o consumo de diesel entre os anos de 2011 a 2013, contudo, o antigo gestor não apresentou comprovantes de pagamentos das despesas, nem relatório das viagens feitas com o combustível.

O ex-prefeito também apresentou uma decisão singular do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) que decidiu pela regularidade e legalidade do processo licitatório que contratou o posto de combustível.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Policial atira em pneu de carro após motorista avançar propositalmente contra casal

aposentadoria inss

Juiz determina suspensão imediata de todos os descontos de aposentadorias em favor da Contag

Ciclista morre atropelado na BR-267 e condutor foge do local

Dourados terá 3 voos semanais para SP e venda de passagens começam amanhã, diz governador

Notícias mais lidas agora

Disputa por R$ 10 milhões: área doada para megaindústria chinesa BBCA está abandonada

onça atacou gato

Foi onça ou não? Marcas de mordida indicam predador de gato atacado em cidade de MS

Midiamax renova tecnologia de LED com painel na principal avenida de Dourados: ‘Pioneirismo’

VÍDEO: motorista de MS cai com carreta no Rio Paraná

Últimas Notícias

Economia

Poupança tem saída líquida de R$ 6,4 bilhões em abril

O saldo da poupança é de pouco mais de R$ 1 trilhão

Polícia

Homem é preso em flagrante por agredir, perseguir e amealhar ex-mulher de morte

A vítima apresentava lesões visíveis e foi encaminhada ao hospital

Polícia

Mulher é indiciada por falsificar autorizações para receber cestas básicas em CRAS

Mulher foi indiciada por falsificar autorizações para receber cestas básicas em CRAS

Brasil

STF tem maioria para condenar Carla Zambelli a 10 anos de prisão e à perda do mandato

Moraes propôs uma pena de 10 anos de reclusão