Olarte e esposa foram presos na Operação Pecúnia

A 1ª Vara Criminal Residual de Campo Grande marcou para os dias 22, 26, 27 e 28 de fevereiro e 1º, 5 e 6 de março as audiências da Operação Pecúnia, que prendeu o ex-prefeito Gilmar Olarte, a mulher dele, Andréia Nunes Zanelato Olarte, e ainda de Evandro Simões Farinelli e Ivamil Rodrigues de Almeida, que seriam ‘comparsas’ do casal num suposto esquema de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.

Os promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) Cristiane Mourão Leal Santos e Fernando Martins Zaupa foram designados para acompanhar as audiências. Olarte e a esposa deverão comparecer em todos os dias as audiências, marcadas para a partir das 13h30 na Vara Criminal.Justiça marca seis audiências por suposta lavagem de dinheiro de ex-prefeito

Operação Pecúnia

Deflagrada no dia 15 de agosto de 2016, a Operação culminou com a prisão por cinco dias do ex-prefeito e da esposa, além de Evandro e Ivamil. Na ocasião, o Gaeco informou em nota que entre os anos de 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava mandato de prefeito, a mulher dele comprou vários imóveis na Capital, “alguns em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias, fazendo o pagamento ora em dinheiro vivo, ora utilizando-se de transferências bancárias e depósitos, os quais, a princípio, são incompatíveis com a renda do casal”.

Os investigadores do caso informaram e Olarte e Andréia contavam com a ajuda de Ivamil Rodrigues, corretor de Imóveis e Evandro Farinelli, que emprestava o nome para registrar os imóveis compradas pela mulher do então prefeito.