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Transparência

TCE diz que não vê motivos para afastar diretor investigado

Indícios são de que Panajara favoreceu a empresa Pirâmide
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Indícios são de que Panajara favoreceu a empresa Pirâmide

O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul () afirmou nesta quarta-feira (30), por meio da sua assessoria de imprensa, não ver motivos para afastar os servidores investigados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Entre eles está o Diretor de Administração Interna, Parajara Moraes Alves Junior, responsável pela contratação da empresa Pirâmide Central Informática por R$ 9,4 milhões. A empresa é investigada por desvio de dinheiro público.

Segundo a assessoria de imprensa, a contratação da Pirâmide Central Informática pelo tribunal foi feita por meio de processo licitatório, atendendo todas as exigências da lei e com a transparência e publicidade necessárias.

O Gaeco cumpriu mandado de busca e apreensão no TCE-MS. Os servidores do TCE-MS Panajara Moraes Alves Júnior e José Sérgio de Paiva Júnior não foram presos, mas em sua decisão, o juiz Mário José Esbalqueiro Júnior afirma haver “fortes indícios” de que eles “estão envolvidos na atividade criminosa, especialmente em favor da Pirâmide Central Informática”.

José Sérgio de Paiva Júnior também é lotado na diretoria de Administração Interna do TCE-MS e é proprietário de uma empresa de consultoria. No TCE-MS, ele está subordinado a Panajara.

Paiva Júnior foi identificado em interceptações telefônicas discutindo questões atinentes à empresa Pirâmide, principalmente com Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, um dos presos preventivamente na terça-feira (29), e também com Panajara.

Azevedo é servidor público do governo do Estado. De acordo com os autos, ele tem cargos de assessoria na Segov (Secretaria de Governo) e na Sefaz (Secretaria de Fazenda) e atuava como gestor da Pirâmide.

A foi deflagrada pelo Gaeco com o objetivo de dar cumprimento a nove mandados de prisão preventiva, três mandados de prisão temporária e 29 mandados de busca e apreensão.

O objetivo é apurar a existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude em licitação, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, envolvendo empresas da área de tecnologia da informação e o Poder Público Estadual.

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