Pela 3ª vez, Prefeitura suspende licitações de R$ 57 milhões para manejo do Rio Anhanduí
Cidade aguarda cinco anos pelas obras
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Cidade aguarda cinco anos pelas obras
Lançada há cinco anos, a obra que em valores atualizados soma R$ 57 milhões para o manejo das águas do Rio Anhanduí, em Campo Grande, que passa pela maior avenida da Capital, a Ernesto Geisel, foi suspensa pela terceira vez pela Prefeitura de Campo Grande. A publicação, que não justifica a suspensão da licitação, foi publicada no Diário Oficial da cidade nesta segunda-feira (8).
Os três editais, que dividiam a obra, foram suspensos. O manejo seria feito em três etapas: entre as Ruas Santa Adélia e do Aquário. Segundo a Prefeitura, a obra foi suspensa para ajustar um dos itens da planilha orçamentária que apresentou divergências de valores.
“A questão foi levantada por uma das empresas participantes e foi confirmada após avaliação da equipe técnica. Ainda nesta semana, o edital será republicado com prazo renovado de 30 dias para apresentação de propostas, conforme prevê a legislação. As propostas já encaminhadas continuarão habilitadas”, informa a nota da assessoria.
Paralisações
O projeto foi tema de duas licitações da Prefeitura, e até recebeu uma ordem de serviço em 2012. Entretanto, a obra, financiada pelo PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) com recursos do Ministério das Cidades, empacou e os serviços foram cancelados.
Em 2014, também fracassou a segunda tentativa de licitação. Calculou-se que seria preciso R$ 68 milhões para executar o projeto até o final da Avenida Ernesto Geisel, no Aero Rancho, com R$ 28 milhões de contrapartida.
Por meio de nota no site oficial da Prefeitura de Campo Grande em março, a administração municipal afirma que abriu a nova licitação para não perder o prazo do convênio firmado com o governo Federal.
Ao todo, R$ 42,7 milhões foram assegurados pelo Ministério para o projeto. A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) firmou o compromisso de entregar um novo projeto na Caixa Econômica Federal até o dia 10 de fevereiro, para garantir a manutenção do convênio.
O novo orçamento previa obras de frenagem, recomposição de taludes, sinalização de trânsito, recapeamento da avenida e implantação de ciclovia.
(Matéria editada às 12h42 para acréscimo de informações)
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