Maior parte da arrecadação vem do ICMS
Nos dois primeiros meses do ano, entre janeiro e fevereiro, a arrecadação de impostos por parte do governo do Estado gerou uma receita de R$ 952 milhões. O volume corresponde a 15,59% da previsão atualizada da receita para o ano todo.
A previsão é de que o Estado arrecade R$ 6,1 bilhões com impostos e taxas em 2017, segundo um balanço orçamentário divulgado pela Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) nesta quinta-feira (30).
No mesmo período no ano anterior, a receita tributária do Estado tinha sido 7,1% maior do que neste ano, chegando a R$ 1 bilhão entre janeiro e fevereiro de 2016.
Segundo os dados apresentados pela Sefaz, a maior parte da arrecadação é oriunda do ICMS (Imposto sobre Circulação de Serviços e Mercadorias), que abasteceu em R$ 655 milhões os cofres do Estado no primeiro bimestre deste ano. Só com este imposto, o governo prevê uma arrecadação de R$ 4,6 bilhões para o ano corrente.
Em seguida, as contribuições com IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) e com IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) representam R$ 138 milhões e R$ 104 milhões do arrecada com impostos neste primeiros dois meses do ano.
Ainda foram arrecadados pelo Estado neste bimestre R$ 11 milhões com ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação) e mais R$ 41 milhões com outras receitas tributárias no período.
Outras receitas
O Estado espera fechar o ano com receitas correntes estimadas em R$ 10,5 bilhões, segundo o balanço da Sefaz. Além de impostos, integram essas receitas arrecadações com valores imboliários e patrimoniais, produção agropecuária, industrial e serviços, assim como transferências de outros caixas.
A receita patrimonial do Estado neste primeiro bimestre foi de R$ 32 milhões, equivalente a 22,45% do esperado para o ano. A maior parte vem da arrecadação de valores mobiliários.
Já a receita com serviços prestados pelo Estado está orçada em R$ 65 milhões nestes dois primeiros meses. Transferências às contas do Estado também resultaram numa arrecadação de R$ 492 milhões no mesmo período, segundo o balanço orçamentário.
(com supervisão de Evelin Araujo)
