Procedimento investigativo deveria ter sido concluído em 90 dias

O MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) está na caça de servidores que teriam prolongado, por mais de mil dias, um processo de sindicância que deveria ter sido concluído em 90 dias, segundo o órgão.

Os servidores, do município de , teriam sido designados pela Pred/D (Procuradoria Regional de Entidades Públicas de Dourados) para abrirem o processo de sindicância e apurarem a conduta irregular de outros agentes públicos.

A sindicância foi aberta a pedido do próprio MPE-MS, que apurava a conduta de agentes públicos que teriam transferido, indevidamente, o detento Mário Luiz Gomes, para o Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto e Aberto de Dourados. O presidiário havia sido detido por tráfico de drogas.MPE cobra servidores que atrasaram mil dias em sindicância

Segundo recomendação publicada nesta sexta-feira (20) pelo MPE-MS, após terem instaurado a sindicância, em janeiro de 2015, até o momento não houve conclusão das investigações internas, decorridos 1.001 dias desde então.

O promotor de Justiça da Comarca de Dourados, Ricardo Rotunno, pediu que a sindicância seja concluída em até 30 dias, sob pena de serem tomadas as “medidas cabíveis” contra os funcionários responsável pelo atraso das investigações.