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Transparência

Gerson Claro cita contrato da Itel e AAC com Detran-MS ao ser levado pelo Gaeco

Operação Antivírus investiga suposta organização criminosa
Arquivo -

investiga suposta organização criminosa

O diretor-presidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), Gerson Claro (PSB), deixou a sede do órgão na Capital, na saída para , acompanhado por agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), que deflagraram na manhã desta terça-feira (29) a Operação Antivírus.

Claro não soube dizer se estava sendo levado coercitivamente, ou se contra ele havia alguma mandado de prisão, mas informou que durantes as buscas conseguiu identificar ao menos um dos contratos investigados. Ele foi levado para a Depac Centro.Gerson Claro cita contrato da Itel e AAC com Detran-MS ao ser levado pelo Gaeco

Uma mulher, que se apresentou como advogada do político, recebeu todos os pertences dele, como carteira, relógio e celular, antes de Claro adentrar à delegacia. Todavia, ela não confirmou a prisão.

“A empresa que estou vendo é um contrato que rescindimos, é a ITEL e a AAC, que a gente rescindiu e contratou por um terço do valor do serviço prestado. Era um contrato de um R$ 1,5 milhão e contratamos por R$ 350 mil (por mês)”, afirmou Gerson Claro.

O contrato citado pelo diretor do Detran, que já foi alvo de diversas de denúncias de irregularidades, por parte dos próprios servidores do órgão, é o contrato do Detran com o Consórcio Reg-Doc, administrado por Raquel Braga Robaldo e formado pelas empresas Itel Informática, investigada na Operação Lama Asfáltica, AAC Serviços e Consultoria Ltda, que teve o contrato de R$ 73 milhões rompido com o Detran, em abril de 2016.

O serviço em questão é para guarda de dados de veículos alienados, que foi alvo de diversas denúncias publicadas pelo Jornal Midiamax, com exclusividade. O governo chegou a licitar por R$ 17 milhões o mesmo serviço.

Segundo Gerson Claro, o Detran tem feito um ‘rigoroso trabalho de fiscalização’ com as empresas de informática, que são o principal alvo da Operação Antivírus, que investiga crimes de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa.

Ao todo, os agentes do Gaeco cumprem nove mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 29 mandados de busca e apreensão.

O diretor de finanças do Detran, Celso Braz, também foi levado para a Depac Centro, e a reportagem apurou junto ao Gaeco que, neste caso, se trata de prisão preventiva. 

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