Irmão receberia dinheiro de convênio com a Prefeitura

Um inquérito civil foi instaurado nesta quinta-feira (12) contra o ex-presidente da Seleta, Gilbraz Marques, por suspeitas de improbidade administrativa e nepotismo, envolvendo dinheiro da Prefeitura de Campo Grande.

O MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) instaurou a investigação a partir de uma denúncia anônima que apontou que Gilbraz teria empregado seu irmão, Gilberto Marques da Silva, na Seleta, pagando-o com dinheiro do convênio com a Prefeitura.A investigação, instaurada pelo promotor de Justiça, Henrique Franco Cândia, corre em sigilo no MPE-MS. 

Em agosto, outra suspeita de pagamentos indevidos a parentes de associados da Seleta levou a instauração de uma investigação por parte do MPE-MS.

A investigação, que também correu em sigilo, apurava se esposas de associados da instituição estariam recebendo dinheiro público, por meio do convênio com a Prefeitura. 

A instituição já foi alvo do MPE por supostas irregularidades cometidas no processo de contratação de mão de obra terceirizada para a Prefeitura da Capital, fruto de uma parceria que começou em 1997, ainda durante a primeira gestão de André Puccinelli (PMDB) em Campo Grande.

A Justiça chegou a pedir a demissão de 4,3 mil servidores terceirizados do município contratados via Seleta e OMEP, mas a decisão foi revertida em segundo grau na última sexta-feira (6) pelo desembargador João Maria Lós.

(sob supervisão de Ludyney Moura)

(Matéria editada às 11h55 para correção de informação)