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Transparência

Diretor planejava desqualificar servidores para manter terceirização

Contratos de informática são milionários
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Contratos de informática são milionários

Trecho do processo relativo à Operação Antivírus mostra diálogo entre o presidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) Gerson Claro, seu adjunto Donizete Aparecido da Silva e uma terceira pessoa (não identificada), combinando a execução de prova com os servidores de carreira da autarquia para demostrar a “falta de capacidade” da equipe e justificar a terceirização dos serviços milionários realizados pelas empresas de informática.

Na conversa, disponibilizada nos autos da ação, Claro cita que o serviço de terceirização foi impugnado pelo Sindetran-MS (Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Transito), conforme noticiou o Jornal Midiamax, e, por isso, sugere realização de prova de conceito da equipe de TI (Tecnologia da Informação) do Detran, “com o intuito de desqualificá-los, para que, diante disto, fique evidente a necessidade em contratar empresa terceirizada para demandar serviços” que resultaram na investigação.

Para dar ‘transparência’ ao processo de avaliação, o diretor-presidente sugere que integrante do MPE-MS (Ministério Público Estadual) seja convidado a acompanhar o caso. No diálogo ele pede a Donizete que a pessoa não identificada elabore ofício convidando o sindicato e os funcionários que se sentirem capacitados a desenvolver o serviço terceirizado a fazer a prova.

Questionado sobre o que o Sindetran faria em relação ao esquema, “sentar e chorar”, responde Claro, que em seguida diz querer desmoralizar o sindicato, porém “numa boa e sem publicidade no momento”.

Operação

A Antivírus tem como alvo desarticular suposto esquema que envolvia contratos entre o departamento e empresas de informática. Ao todo, foram nove mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 29 de busca e apreensão.

Diretor planejava desqualificar servidores para manter terceirização

chegaram a ser presos, mas conseguiram habeas corpus e estão em liberdade.

Jonas Schimidt das Neves e Claudinei Rômulo, sócio e secretário da Digitho Brasil respectivamente, também tiveram prisão temporária revogada por decisão foi do desembargador Joao Maria Lós. Eles terão de cumprir algumas determinações, como não frequentar ou manter contato com servidores do Detran, por exemplo.

Os sócios e ex-sócios da Pirâmide Central Informática José do Patrocínio Filho, Fernando Roger Daga e Anderson da Silva Campos foram presos preventivamente e não conseguiram soltura.

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