Prefeitura pediu bloqueio de R$ 954 mil da entidade por suposta irregularidade

A diretoria da Sociedade Caritativa e Humanitária negou que a instituição tenha desviado dinheiro, encaminhado pela Prefeitura da Capital, que deveria ser usado no pagamento das rescisões de contratos de servidores terceirizados.

“Dia 19 (próxima terça-feira) já está agendado no Senalba (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional) para fazermos a rescisão de 66 dos 120. O restante, provavelmente, será feito logo em seguida”, disse ao Jornal Midiamax o presidente da Seleta, Gilbraz Marques.Seleta nega desvio e revela que rescisões estão agendadas no Senalba

Ele negou a acusação da Procuradoria Geral do Município, de que teria desviado quase R$ 1 milhão. “Isso é extremamente absurdo”, frisou Marques, que revelou que o departamento jurídico da entidade vai preparar uma resposta à ação da prefeitura.

Segundo o presidente, as demissões precisam responder a um organograma, e que o sindicato que representa os servidores terceirizados já estava ciente do agendamento há tempos.

Gilbraz evitou comentar o que motivou o pedido de tutela enviado ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), mas afirmou que no último mês de maio, chegou a colocar vários servidores da entidade de aviso prévio, em cumprimento à determinação judicial, e não recebeu os valores do município para pagamento das rescisões.

“É muito difícil se aproximar (da prefeitura) e obter informações precisas”, finalizou.