Erro de cálculo foi revisado

O valor do impacto causado pelo reajuste aos servidores federais, aprovado na madrugada do dia 2 de junho pela Câmara dos Deputados, foi recalculado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. A pasta divulgou nesta terça-feira (14) que o reajuste custará R$ 67,7 bilhões aos cofres públicos, e não R$ 52,9 bilhões como divulgado anteriormente.

O erro de cálculo ocorreu por conta de uma subestimação dos valores reajustados entre 2017 e 2018. Parte do efeito das anualizações dos reajustes concedidos nos anos anteriores a essas datas deixaram de ser contabilizados, afirmou em nota o Ministério.

O ministro de Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, afirmou que os reajustes seriam “necessários” para evitar uma “crise de funcionamento do serviço público”. Os aumentos estariam, segundo ele, “em linha com a redução de despesas” e mesmo os novos valores estariam abaixo dos índices previstos da inflação.

Valores – Nos acordos aprovados estão previstos, no caso do Executivo, duas frentes principais. A primeira de dois anos com reajuste, sendo 5,5% em 2016, e 5% em 2017 – ambos a partir de agosto. A segunda frente, destinada a carreiras de agências reguladoras e autarquias, abrange quatro anos de reajustes, sendo 5,5% em 2016; 7% em 2017; 6,5% em 2018; e 6,31% em 2019