Pular para o conteúdo
Transparência

PF indicia 12 pessoas por lavagem de dinheiro do aterro sanitário na gestão de Nelsinho

Beneficiados compraram parte de fazenda de R$ 30 milhões
Arquivo -

Beneficiados compraram parte de fazenda de R$ 30 milhões

A indiciou 12 pessoas por corrupção, lavagem de dinheiro, formação de , falsidade ideológica e desvio de recursos públicos como resultado das investigações relativas à obra do aterro sanitário de . A medida é resultado de investigação conjunta com o Ministério da Transparência e a CGU (Controladoria-Geral da União) .

A licitação para a execução do serviço público de coleta e tratamento dos resíduos sólidos da Capital também foi objeto da apuração, que concluiu que o processo foi apenas uma simulação, direcionada para que o grupo empresarial ganhasse a concorrência que vaio cuidar do lixo pelos próximos 35 anos, com estimativa de ganho de mais de R$ 1 bilhão. A PF não divulga nomes.

As investigações foram vinculadas, segundo a Polícia Federal, pelo fato de verbas oriundas da concorrência para coleta e tratamento de resíduos terem sido utilizadas para a conclusão do aterro sanitário, já que os mesmos empresários obtiveram os contratos por meio de uma segunda licitação, considerada pela investigação como direcionada.

As obras do aterro iniciaram em 2006, paralisaram em 2008 e somente foram retomadas em 2012, após a Concorrência no 66/2012 da Prefeitura Municipal. No que tange à obra do aterro sanitário, as investigações apontaram para a existência de desvio de recursos públicos federais em razão de superfaturamento, com o uso de materiais de qualidade e especificações menores daqueles que foram pagos pelo Poder Público para a obra.

A licitação, segundo as investigações, teve a inserção de cláusulas restritivas que dificultaram e oneraram excessivamente a participação de empresas interessadas. Esta conduta direcionou a contratação para determinado empreendimento, sendo que o consórcio de empresas vencedor não possuía o patrimônio exigido para participar do certame.

Os valores pagos pela Prefeitura de Campo Grande pelos serviços de coleta de lixo foram utilizados na compra de parte de uma fazenda em , distante 454 quilômetros da Capital, avaliada em mais de R$ 30 milhões. Essa aquisição teria sido feita por meio de uma empresa cujos sócios são investigados e parentes de pessoas que ocupavam posições de decisão na Prefeitura Municipal à época.

O inquérito será encaminhado à Procuradoria Regional da República, para análise quanto ao oferecimento ou não de denúncia.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
bebê licença

Aumento da licença-paternidade será tema no Congresso após recesso

temperaturas

‘Combo climático’ começa a influenciar tempo em MS neste domingo e deve trazer chuvas

frigorífico

Funcionários de frigorífico na fronteira passam mal após possível vazamento de amônia

volei

Brasil vira sobre o Japão e alcança final da Liga das Nações de vôlei

Notícias mais lidas agora

Maracaju diz que indústria chinesa ‘abandonou’ crédito de R$ 1,4 milhão em ISSQN

Morre militar reformado atropelado em ciclovia na Avenida Duque de Caxias

‘Fruta do momento’: sítio na Capital produz morango há mais de 2 anos em cultivo orgânico

f1

F1: Norris faz pole no GP da Bélgica e Bortoleto larga em 10º

Últimas Notícias

Esportes

Palmeiras bate Grêmio com gol relâmpago, vence 3ª seguida no Brasileirão e cola no Cruzeiro

Grêmio reagiu em alguns momentos da partida, mas nunca à altura do time palmeirense

Trânsito

Ultrapassagem teria causado colisão que deixou motorista em estado grave na BR-163

Um terceiro motorista teria tentado ultrapassar em faixa contínua e causado o acidente

Cotidiano

Fiscalização não encontra vestígio de vazamento de amônia em frigorífico

Nove funcionários teriam passado mal após suposto vazamentos

Esportes

Fortaleza vence Red Bull Bragantino e dá passo importante na luta contra o rebaixamento

Vitória representou uma reabilitação fundamental para o Fortaleza