Oferta para requalificação da Albert Sabin teve menor preço

Depois de ter sido dada a continuidade ao processo licitatório para contratação de empresa para executar as de requalificação na Rua Alebrt Sabin, na região do Lagoa, a Prefeitura Municipal de anunciou nesta terça-feira (13) que a Ltda foi vencedora do certame, pelo menor preço de R$ 2,1 milhões, segundo uma publicação do Diário Oficial do município.

A para revitalização do trecho, entre a Rua Rogaciano Ferreira Mendes e a Avenida da Rodeiras, estava sendo disputada também pelas empresas Equipe Engenharia e Diferencial Serviços e Construções.

Tanto a Selco quanto as outras duas construtoras mantém contratos com a Prefeitura, para as obras da operação tapa-buracos, desde a gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad.

Anunciada inicialmente em julho, a licitação para revitalização da Albert Sabin foi acompanhada da abertura de outros procedimentos licitatórios para pavimentação de trechos em outras vias da região do Lagoa, como as Ruas Petrópolis, Melvin Jones, Da Pátria e Avenida Gunter Hans.

Mais Uma

Essa é a segunda licitação vencida pela Selco desde esta segunda-feira (12), quando a empresa foi vencedora da licitação de R$ 3,2 milhões para a requalificação da Avenida Ministro João Arinos e Rua Joaquim Murtinho, segundo divulgado no Diário Oficial da Prefeitura.

A licitação do tipo concorrência garantiu o contrato à empresa, que deverá requalificar as vias e as drenagens das ruas pelo valor de R$3.292.899,85. As empresas concorrentes têm cinco dias para recorrer do resultado da licitação.

Multa e Buraco Fantasma

Na última semana, a Selco foi multada em R$ 470 mil pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) do governo estadual, por inexecução das obrigações de um contrato firmado para obras de pavimentação em Dourados.

 Selco Engenharia Ltda é a mesma empresa que teve funcionários flagrados tapando ‘buracos fantasmas’ durante as operações de em Campo Grande, no ano passado. A empresa possui diversos contratos com o município.

A construtora faz parte do pequeno grupo de empresas e empresários que tiveram mais de R$ 315 milhões de bens bloqueados na Justiça por suspeitas de participarem de um esquema de desvio de verbas públicas durante a tapa-buracos.

Segundo os promotores de Justiça, ocorreram atos de irregularidades na contratação de pequeno grupo de empresas, danos que custaram ao erário mais de R$ 372 milhões até janeiro de 2015. Somente a Selco abocanhou R$ 28,7 milhões até junho do ano passado, todos devido a obras do tapa-buracos feitos na Capital. Ao todo, foi calculado um prejuízo de R$ 22 milhões nos serviços e de 88% do valor cobrado pelas empresas.

(Sob supervisão de Evelin Araujo)