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Transparência

Ex-prefeito, servidores e empresários têm bloqueio de R$ 1,7 milhão na Justiça

Caso ocorreu em Água Clara; houve fraude em licitação
Arquivo -

Caso ocorreu em ; houve fraude em licitação

 

O ex-prefeito de Água Clara, cidade distante 200 km de , Edvaldo Alves Queiroz, do PDT, e outras oito pessoas, entre as quais servidores municipais, empresários e empresa, tiveram R$ 1.743.189,84 bloqueados por determinação da Justiça Federal.

De acordo com a assessoria de imprensa do MPF (Ministério Público Federal), órgão que ingressou com o recurso judicial, o bloqueio foi estabelecido por “fortes indícios de irregularidades em licitação”. O caso é investigado desde 2011.

A assessoria informou que investigações tocadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) descobriram fraudes na Tomada de Preços nº 002/2011, destinada à contratação de obras de pavimentação asfáltica, galerias pluviais e serviços complementares.

Conforme a apuração, exigências injustificadas e abusivas direcionaram o resultado do certame à empresa contratada, LC Rio Preto Terraplanagem Ltda, que, ainda, recebeu por serviços não prestados.

O aviso da licitação não teve a publicidade exigida por lei, segundo o comunicado emitido pela assessoria do MPF, em Campo Grande.

E, de acordo com o edital, para se habilitar ao processo licitatório, as empresas concorrentes, necessariamente, deveriam comprar o edital impresso e seus anexos pelo valor de R$ 250 (comprovando a aquisição por meio da guia de recolhimento), além de ter que fazer vistoria no local das obras atestada por Termo de Vistoria emitido pela prefeitura.

Tais exigências não permitidas pela lei, limitaram a participação de concorrentes, inclusive de outras localidades, e resultaram na habilitação de apenas uma empresa, que apresentou proposta no exato valor do orçamento disponibilizado. Foram R$ 484.350,13 pagos com recursos, em sua maioria, do Ministério das Cidades, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Urbano de Municípios de Pequeno Porte.

Fora o valor contratado, um termo aditivo foi firmado com a Rio Preto Terraplanagem, acrescentando R$ 83.437,04 ao contrato, sob justificativa de realinhamento de preços. Tal pedido foi solicitado pela empresa e concedido sem manifestação técnica da prefeitura ou parecer jurídico. Além disso, alterações foram realizadas no contrato sem a comunicação e aprovação da União (principal financiadora) e a CGU encontrou, por amostragem, superfaturamento do contrato em R$ 6.839,60.

A Justiça Federal determinou o bloqueio de bens de cada um dos acusados no valor de R$ 1.743.189,84, de modo a assegurar, em caso de condenação, o ressarcimento dos danos causados ao erário e o pagamento de multa, conforme a Lei de Improbidade Administrativa.

Queiroz tentou retornar à prefeitura  nas eleições deste ano, mas o Tribunal Regional Eleitoral negou o registro de sua candidatura. Isso porque o candidato havia sido condenado por improbidade administrativa, em 2013.

 

 

 

 

 

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