Diretor da instituição nega as irregularidades

Mais uma denúncia de irregularidade envolvendo a SSCH ( Sociedade Caritativa e Humanitária) entrou na mira do MPE-MS (Ministério Público Estadual), de acordo com o Diário Oficial do órgão desta quinta-feira (4).

Desta vez, os promotores vão apurar ‘eventuais irregularidades no convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de e a associação Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária – SSCH, que estaria recebendo recursos públicos e utilizando-os para realizar pagamentos indevidos a associados e suas esposas'.

Na publicação, constam apenas que, além do objeto da investigação, o próprio Ministério Público aparece como requerente da apuração.

O processo não está disponível para consulta, e o diretor-presidente da Seleta, Gilbraz Marques, disse à reportagem que ainda não foi notificado deste procedimento.

Gilbraz pontua que a instituição mantém 23 convênios com poder público, e que é possível que parentes, incluindo esposas de associados, possam estar entre os contratados para execução de projetos. “Do nosso ponto de vista não há nenhuma irregularidade”, frisou.

A Seleta ministra cursos em diversas áreas para profissionalizar e encaminhar para o mercado de trabalho jovens e adolescentes, e afirma manter obras sociais e filantrópicas em Mato Grosso do Sul.

A instituição já foi alvo do MPE por supostas irregularidades cometidas no processo de contratação de mão de obra terceirizada para a Prefeitura da Capital, fruto de uma parceria que começou em 1997, ainda durante a primeira gestão de André Puccinelli (PMDB) em Campo Grande.

A Justiça chegou a pedir a demissão de 4,3 mil servidores terceirizados do município contratados via Seleta e OMEP, e o MPE recomendou à prefeitura a realização de concurso para repor o quadro de funcionários, o que ainda não aconteceu.