Usimix fornece material para tapa-buraco
A Prefeitura de Campo Grande ampliou de 233 dias, pouco menos de oito meses, para um ano o contrato com a Usimix, empreiteira que vende massa asfáltica e CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente). A publicação consta no Diário Oficial da Capital desta terça-feira (12).
O aumento de tempo do contrato foi feito pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, com assinatura do secretário Amilton Cândido de Oliveira e Michel Issa Filho.
A empreiteira recebeu um reajuste de R$ 3.449.899,39 milhões para R$ 5.862.959,41 milhões, sob justificativa de repactuação dos valores unitários. O aumento, entretanto, é válido para a prestação de serviços até o próximo dia 6 de julho.
Nesta terça, o contrato passou a ter vigência até 14 de novembro deste ano e o quanto esse aumento do tempo de serviço custará a Prefeitura ainda não foi divulgado.
Duas das cinco empresas que prestam o serviço de tapa-buraco em Campo Grande suspenderam as atividades no final do mês passado e início deste mês. A Gradual Engenharia e Diferencial Engenharia alegam defasagem no valor pago pela prefeitura em relação à prestação de serviço, que foi repactuado com a Usimix mas não com as empreiteiras que realizam o tapa-buraco.
O argumento das empresas é o aumento no valor da tonelada do produto do asfalto utilizado no tapa-buraco. Segundo a Prefeitura, a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) está analisando as notificações entregues pelas empresas.
Atualmente quem ainda presta o serviço são a Selco Engenharia, Pavitec e Wala Engenharia, que realizam o serviço desde a gestão de Nelson Trad Filho, Segundo os promotores de Justiça, aconteceram irregularidades na contratação de pequeno grupo de empresas, danos que custaram aos cofres públicos mais de 372 milhões até janeiro de 2015. Somente a Selco abocanhou R$ 28,7 milhões até junho do ano passado, todos devido a obras do tapa-buracos feitos em Campo Grande.