Servidores cogitam redução de carga horária para compensar falta de reajuste

A proposta é de redução da carga horária de 8 para 6 horas
Servidores municipais de Campo Grande cogitam a possibilidade da redução da carga horária de trabalho de 8, para 6 horas, após a prefeitura informar que não poderá dar reajuste salarial.
Os trabalhadores pedem reposição de pelo menos 10%, porém, como a administração municipal anunciou que não será possível conceder reajustes neste semestre, a diminuição de carga horária é uma alternativa de negociação. Mesmo assim, o executivo já afirmou que o acordo não pode ser para todos os setores.
O secretário de administração Wilson do Prado, e o secretaria municipal de planejamento, finanças e controle da Capital André Scaff, junto com o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), Marcos Tabosa se reuniram nesta quarta-feira (6), na Semad (Secretaria Municipal de Administração). Amanhã haverá uma nova reunião.
A conversa inicial é a da redução de carga horária em um período de seis meses, para que posteriormente seja discutido o reajuste salarial. O Sinsem já anunciou que pretende reivindicar que seja mantida a carga horária de 6 horas com a possibilidade do reajuste salarial.
A crise econômica no País levou a Prefeitura de Campo Grande a cortar R$ 301 milhões do orçamento de 2015. O aumento da folha de pessoal nos últimos dois anos, e queda de receita em virtude da diminuição de transferências constitucionais foram os motivos.