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Transparência

Servidor de Puccinelli pagou R$ 183 mil à vista por carro e caiu na rede do Coaf

Se ganhasse teto, teria de economizar 6 meses para pagar à vista
Arquivo -
PF na Agesul durante Operação Lama Asfáltica (Arquivo
PF na Agesul durante Operação Lama Asfáltica (Arquivo

Se ganhasse teto, teria de economizar 6 meses para pagar à vista

Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) revela que um servidor nomeado para cargo de alto escalão nos governos de (PMDB) pagou R$ 183 mil à vista por um automóvel em julho de 2013. A compra do carro de luxo com pagamento ‘na lata’ é pouco usual até entre os milionários de Mato Grosso do Sul.

Além disso, a negociação é suspeita de ser incompatível com a renda oficial do comprador e foi comunicada ao Coaf porque o conselho aprovou meses antes a resolução 25/2013, impondo às empresas a obrigação de comunicar vendas suspeitas de ‘bens de luxo ou de alto valor’. O procedimento foi adotado para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo no .

De acordo com o inciso 1 do artigo 4º da Resolução, todo pagamento ou recebimento acima de R$ 30 mil deve ser comunicado ao Coaf. É assim que, solicitadas pelos órgãos que deflagraram a Operação Lama Asfáltica, estão sendo listadas operações suspeitas realizadas por políticos, empresários e servidores públicos de Mato Grosso do Sul.

Além da compra de veículos de luxo em nome dos investigados ou de terceiros, dados reunidos pela , Receita Federal, MPF (Ministério Público Federal) e CGU (Controladoria-Geral da União) listam empresas em paraísos fiscais, negociação de fazendas, gado, imóveis e aviões como transações suspeitas de servir para lavar dinheiro supostamente desviado dos cofres públicos durante a gestão de Puccinelli.

Servidor de Puccinelli pagou R$ 183 mil à vista por carro e caiu na rede do CoafA compra do carrão por R$ 183 mil, segundo especialistas, é forte indício de dinheiro ilícito. “Mesmo que ganhasse o teto salarial dos servidores públicos no Brasil, de pouco mais de R$ 33,7 mil desde janeiro de 2015, esse servidor teria de ter economizado todo o salário por aproximadamente meio ano para bancar a compra à vista”, pondera um auditor contábil.

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