Advogado escalado para ‘segurar delatora’ deixa rastro com propina e patrocínio infiel
Patrocínio infiel é mais um crime na lista que implica suposta quadrilha no Detran-MS, além de servidores que ‘apuraram de mentirinha’
Da Redação –
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Quadrilha implicada em denúncias no Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de MS) tenta segurar rojão e salvar políticos implicados. Assim, advogado vinculado ao grupo deixa rastro de mais crimes para ‘segurar delatora’ na base da propina. Além disso, comete patrocínio infiel descaradamente.
No entanto, como agora tem gente investigando ‘de verdade’ o caso, monitoramentos escancaram flagrantes e aprofundam ainda mais a vala onde envolvidos e cúmplices devem tropeçar.
Os poderosos teimam em contar com blindagem que deve ficar cada vez mais difícil. Segundo os relatos, após escândalo escancarar acobertamentos com inércia e até com investigações fajutas que pararam justamente na hora de ver para onde ia a grana, tem gente correndo para tocar procedimentos.
Alguns esqueceram que fingiram investigar fraudes cometidas em registros de bancos de dados federais, e agora se desesperam com risco real de figurar entre os réus como cúmplices ou prevaricadores.
Patrocínio infiel: advogado tem que segurar delação que ninguém quer
Patrocínio infiel é o crime cometido pelos advogados quando traem seus clientes. No caso, deve tornar réu o sócio de empresa que lucra muito no órgão e também tem OAB. Por isso, foi escalado para ‘defender’ jovem implicada até o pescoço.
Porém, a missão do causídico empreendedor seria, na verdade, enrolar a moça e garantir que seja uma das únicas a assumir a bronca excluindo os verdadeiros chefes. De cara, proibiu a garota de falar com político, ex-assessor e assessor com nome de cantor sertanejo.
Além disso, advogado deixou de tentar relaxamento de prisão cujo prazo já permitiria pedido de revisão. Enquanto distrai a moça com propina mensal de R$ 6 mil, quadrilha planeja deixar para os mais fracos (e burros) ‘comer a cadeia’ pelos poderosos.
Apesar de o plano poder afetar até a vida de recém-nascido, remorso não é ponto forte do grupo. Desta forma, possibilidade de tentar um acordo de colaboração que efetivamente poderia beneficiar a cliente sequer foi cogitada nas reuniões.
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