Verdadeiro laranjal exposto em recente escândalo de corrupção em Mato Grosso do Sul deixou muita gente com dúvidas sobre quem é laranja de quem. Assim, tem implicados desesperados com os ilícitos que vínculos poderiam trazer à tona.

Advogados já estariam se debruçando para entender aos desdobramentos das relações entre testas de ferro e verdadeiros destinatários dos lucros.

Enquanto alguns correm para armar discursos de negação, outros se inspiram nos exemplos das relações de vassalagem na Idade Média e questionam: “O laranja do meu laranja é meu laranja?”

Segundo quem conhece de perto como surgiu o emaranhado de CNPJs, operadores, testas de ferro e donos, suposto esquema de corrupção é mais antigo do que se imagina.

Além disso, embola laços sanguíneos, pátrios e suprapartidários.

“Como a coisa foi crescendo e passando de mandato a mandato, até os testas de ferro de outras épocas passaram a arrumar laranjas ‘terceirizados’. Ideia era dar conta de operar tudo com discrição para chefes”, explica empreiteiro que garante já ter participado.

Por isso, os verdadeiros ‘donos’, ou principais destinatários do esquema, seriam justamente quem menos aparece.

Ou seja, tal qual no auge do feudalismo, quando os suseranos, ou senhores das terras, descentralizaram o poder distribuindo prestígio e poder entre vassalos, a relação inicial estaria totalmente desfigurada em Mato Grosso do Sul.

Laranja deu carro de R$ 1 milhão para esposa

Desta forma, com o avanço do esquema, dizem que laranjas mais empenhados ou espertos alçaram voos solos. Assim, emplacaram o modelo com grupos políticos diversos do inicial.

Desta forma, tem muita gente acompanhando de perto até onde investigação conseguirá andar sem esbarrar em sistema de blindagem já costumeira para os poderosos em Mato Grosso do Sul.

“Não tem como colocar estes operadores na vala comum do ‘laranjato’. Tem laranja aí que está milionário, que presenteou a esposa com carro de mais de um milhão de reais”, analisa quem conhece de perto a história.

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