Racha na pré-campanha já aparece em MS e chefes assumem: ‘fechados com galera de rosa’
Titular em órgão estratégico anuncia sem cerimônia que apoia candidata e abre temporada do racha na pré-campanha
Da Redação –
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O racha na pré-campanha já assombra grupo político de Mato Grosso do Sul que juntou gente demais. Postura de titular em órgão estratégico, que tem anunciado com firmeza e sem cerimônias apoiar projeto de pré-candidata de fora do ninho seria o prenúncio de verdadeiro êxodo por vir.
A quem pergunta, o diretor-presidente tem deixado explícito que faz parte de outro projeto e, apesar do cargo em órgão cobiçado, está ‘fechado com a galera de rosa’.
Como atua em autarquia sob supervisão de secretaria altamente ligada aos planos eleitorais do grupo, a postura assustou alguns.
No entanto, não parece ser isolada. Outros gestores também estariam começando a deixar claro que não embarcaram em projeto que consideram ‘desculpa perfeita para embalar a vazão de dinheiro eleitoral’.
Assim, aqueles que não estariam faturando ainda, antecipariam o racha na pré-campanha, embalados pelas mágoas que o abuso de poder econômico causa.
‘Galera de rosa’ infiltrada
“Racha não. Pelo rumo das conversas, será um abismo”, avalia outro detentor de cargo de chefia que anunciou até na repartição que está ‘fechado com a galera de rosa’ para as eleições de 2022.
“Nem adesivo em carro de nomeado com salário baixo estão conseguindo emplacar. Tem pouca gente já ganhando muito e muita gente chupando o dedo faz anos com essa galera. Como é fim de festa, a gente que aguentou quase 8 anos na esperança de um espacinho maior está caindo na real”, resume.
Teoria para explicar o racha na pré-campanha
Além disso, como tem muita gente se sentido à vontade para anunciar a saída do barco antes mesmo de deixar o porto, já rolam teorias conspiratórias que tentam explicar o racha na pré-campanha.
Para alguns, até as atitudes do chefe maior estariam deixando sob suspeita o grau de comprometimento com a embarcação lotada.
Os teóricos da conspiração apostam em suposto acordo tácito que sobreporia planos sulistas com compromissos interioranos antigos e listam coincidências entre decisões inesperadas e conversas estratégicas fora de Mato Grosso do Sul.
Por fim, arrematam citando a ‘recente felicidade do chefe’, que andou até sorrindo para fotos, como indício de que algo de errado não está certo…
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