Dinheiro de campanha ‘sumiu’ em momento crucial da campanha eleitoral e deixou candidatos em situação complicadíssima em comitês de Campo Grande.
Além disso, a trairagem está correndo solta. Dizem que até roubos estariam marcando a semana final de algumas campanhas políticas.
Para completar, os episódios foram arquitetados porque jamais poderão ser relatados às autoridades.
No entanto, como os responsáveis pela ‘guarda’ dos valores estariam acima de qualquer suspeita, restariam interlocutores que teriam viabilizado o aporte de fora.
Dinheiro de campanha: nem 20% dos compromissos
“Vai dar rolo feio. Não tem como não dar muita dor de cabeça a partir de segunda bem cedo”, desespera-se correligionário.
Desta forma, cúpula teria ficado com a responsabilidade e adequar os compromissos assumidos ao dinheiro de campanha ‘oficial’.
Além do caixa dois, dizem que o episódio pode revelar suposto esquema de compra de votos.
Isso porque a ‘operação’ teria retirado mala da casa de um dos coordenadores, deixando todos em pânico com a insegurança.
“Se sabiam até onde estava, devem estar acompanhando cada passo faz dias”, pondera assustado assessor.
Enquanto isso, o dinheiro de campanha, aquele oficial, dizem, não dá para cobrir nem 20% dos compromissos que já teriam sido assumidos.
Por outro lado, tem gente sofrendo desde já. É que a trairagem ganhou força extra nestas eleições de 2022.
Segundo os relatos, tem desde picareta que atua como agente duplo repassando detalhes estratégicos de dentro do QG, até viradas de casaca públicas e familiares abandonando parente candidato.
Por fim, no interior, ao menos 5 prefeitos já mandaram chamar os vereadores da base e avisaram que ninguém é de ninguém a esta altura do campeonato.
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