Aloprados do WhatsApp suspendem campanha de desinformação em Mato Grosso do Sul

Assessores criam bolha com grupos de puxa-sacos para justificar gasto, mas apelam para campanha de desinformação quando precisam de credibilidade

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Campanha de desinformação provou que gastos foram inúteis quando precisaram de credibilidade (Reprodução, Web)
Campanha de desinformação provou que gastos foram inúteis quando precisaram de credibilidade (Reprodução, Web)

Uma campanha de desinformação mal planejada e pessimamente executada deu o tom da largada na corrida eleitoral pelo Governo de Mato Grosso do Sul. Os ‘aloprados do WhatsApp’ passaram os últimos dias correndo para tentar diminuir os efeitos da burrada, mas pode ser tarde demais.

Junto com o respeito ao processo eleitoral, o combate ao abuso das redes sociais para manipular o eleitorado está no centro das discussões para as eleições de 2022.

No entanto, em Campo Grande assessores cada vez menos capacitados e cada vez mais aloprados agem com atraso histórico e técnico de, pelo menos, duas eleições.

“Estão cometendo agora as burradas que se cometiam no começo dos anos 2010, quando os mecanismos de controle eram menos eficazes”, comenta experiente marqueteiro que recusou atuar em campanha de MS após conhecer o ‘perfil’ da equipe.

Chamados de ‘aloprados do whatsapp’, esses assessores estão espalhados nas campanhas de todos os lados na corrida eleitoral de Mato Grosso do Sul.

“A chance de cometerem erros indefensáveis já é grande porque são incautos e não têm noção da própria limitação. Apelando para campanha de desinformação então, é certeza que se enterram”, avalia o veterano.

Vivem em bolhas que criaram para justificar os próprios salários com barulho fictício em grupos de mensagens onde só estão os próprios colegas. Para se sustentar, enganam os patrões com gráficos e números pomposos, mas não conseguem os mínimos resultados efetivos.

Embalaram picaretas, mas dependem de campanha de desinformação

Em Campo Grande, já deram muitos tiros no pé: embalaram picaretas no setor de pesquisas eleitorais e construíram redes de sitezinhos péssimos para publicar releases, notícias falsas e emitir notas fiscais para caixas públicos ou das empresas que estão no esquema.

Apesar de toda fortuna gasta com desculpa de que estariam preparando canais para usar na campanha eleitoral, quando tentam embalar alguma mensagem, precisam recorrer à credibilidade de quem tem.

A tentativa, inclusive, é maior prova de que foi inútil todo dinheiro enterrado nos esquemas da galera e distribuído entre os amigos, geralmente com ‘devolução’ na base do 60/40. Só ganharam os servidores que operaram na ponta do ‘rachid’ e os picaretas que aceitaram entrar.

Agora, após mexerem com a marca errada, correm para suspender campanha de desinformação que vai custar muito para o grupo. O problema é que não tiveram tempo de apagar os rastros e é questão de tempo para serem expostos com amplo material probatório.

Como não ser vítima de uma campanha de desinformação?

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