A desistência do deputado Marçal Filho em disputar a prefeitura de Dourados, anunciada há poucos dias, não decorreu de estratégia arquitetada ou planejada sob orientação do comandante do PSDB, como aparenta ser. Puro engano, o anúncio surpreendeu o “líder”. Marçal teria pavimentado silenciosamente sua saída, em operação local.
O desespero é o partido ficar de fora do comando das duas principais cidades, considerando que na Capital já está fora do jogo, onde o esforço para indicar candidato a vice, que já não caminhava bem, se torna praticamente inviável diante dos desdobramentos do indiciamento do governador por corrupção e lavagem de dinheiro na operação Vostok. Como se não bastasse, há também a denúncia de corrupção no aluguel de equipamentos hospitalares e irregularidades identificadas na Sefaz, que devem prosseguir segundo “promessa” do chefe do MP, Alexandre Magno.
Convenhamos, não há como encaminhar carta de recomendação de nome para compor a chapa do prefeito Marquinhos Trad. E, naturalmente, a “imposição” de alianças no municípios se enfraquece. Será que haverá tempo para retomar o fôlego?