Presença recorrente no noticiário em razão de atos suspeitos por fraudes em contratação de serviços terceirizados, além do questionamento de terceirizações, de fiscalização a emissão de CNH, e de tudo mais um pouco, o dá realmente mostras de que não há que imponha ao órgão critérios de economicidade na aplicação de recursos públicos. Despende o valor de R$ 270 mil, isso mesmo, duzentos e setenta mil reais, valor suficiente para a compra de duas viaturas para a , na compra de uma luxuosíssima caminhontete SUV, marca importada, com a justificativa de que se destina a viagens para fiscalizar agências regionais. Imagina-se a moral para fiscalizar ao desembarcar à frente de servidores.

A descrição do descaso atende pelo nome de Toyota SW4 SRX, cujos preços podem variar de R$ 276 mil a R$ 282 mil. São veículos considerados de luxo, equipados com computador de bordo com tela de 4,2 polegadas, abertura elétrica de porta-malas, volante com comandos integrados, tais como telefone, áudio, vídeo e computador de bordo. Vejam só:  “computador de bordo” para trafegar nas rodovias do estado.

Esta desfaçatez ocorre em momento que, por decreto governador Azambuja, o Estado vive  “estado de calamidade”, onde corpos de cidadãos vítimas do coronavírus são guardados em conteiners. “Alheio” ao que se passa, o diretor do Detran, Rudel Trindade, conta com a complacência do superior imediato ou não dá satisfação.