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Justiça

MP arquiva processo contra ‘onda de cancelamentos’ da Uber em Campo Grande

Na decisão, Justiça afirma que a Uber não consegue obrigar seus motoristas a aceitarem as corridas; escritório da empresa chegou a ser fechado
Gabriel Neves -
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(Foto: Arquivo, Midiamax)

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) arquivou o processo contra a , por conta de cancelamento de corridas em . Na época, passageiros relataram uma ‘onda de cancelamentos’ por parte dos motoristas da empresa.

As denúncias começaram a surgir em janeiro deste ano. A ocasião com que o serviço de táxi, apesar de mais caro, se tornasse mais atrativo.

Na decisão, a 43ª Promotoria de Justiça afirma que a Uber é impossibilitada obrigar os motoristas a aceitarem as viagens.

O promotor Luiz Eduardo Lemos de Almeida também promoveu o arquivamento do processo, por entender “que não existem elementos suficientes que indiquem a ocorrência de lesão à coletividade de consumidores”.

A denunciante chegou a apresentar recurso, mas a procuradora de justiça, Ariadne de Fátima Cantú da Silva, o rejeitou.

A procuradora afirmou que, apesar das dos consumidores sobre os cancelamentos, “não existem elementos suficientes que indiquem que a empresa realize, de forma deliberada, cancelamentos abusivos de viagens”.

Por fim, a o arquivou a investigação e espera a finalização dos trabalhos junto ao Procon-MS.

Reclamações de consumidores

Passageiros demonstraram frustração com os cancelamentos por parte dos motoristas da Uber durante a espera por corridas em Campo Grande.

As reclamações começaram em janeiro deste ano.

Os cancelamentos fizeram até mesmo com que os clientes passassem a aceitar pagar mais caro e escolher os já conhecidos táxis.

Para os clientes da Uber, a dificuldade para conseguir uma corrida era tamanha na época, que o preço elevado se torna mero detalhe em alguns momentos.

Procon-MS fecha escritório da Uber em Campo Grande

Em junho, o Procon-MS (Superintendência de Defesa do Consumidor) interditou o escritório da empresa em Campo Grande.

O principal motivo para o fechamento do escritório foram falta de informações aos consumidores e ausência de telefone ou SAC.

Além disso, o Procon-MS instaurou um processo administrativo para apurar irregularidades na prestação dos serviços por parte dos motoristas parceiros da plataforma.

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