Pular para o conteúdo
Justiça

Comissão discute em Brasília criação da polícia penitenciária

Audiência discute ainda custos com condenados por tráfico de droga
Arquivo -

Audiência discute ainda custos com condenados por tráfico de droga

Comissão Geral da Câmara dos deputados discute, nesta terça-feira (4), em , o sistema prisional brasileiro. Dois assuntos abordados nesta audiência que mais interessam às autoridades e servidores da área, em Mato Grosso do Sul, tem a ver com a criação de uma polícia específica para assumir os encargos de guarda, escolta e recaptura de presos condenados ou custodiados pela Justiça e também que o governo federal assuma os custos com os encarcerados por crimes federais, principalmente o tráfico de drogas.

De acordo com a assessoria de imprensa do deputado federal Lincoln Portela, do PRB de Minas Gerais, autor do requerimento para o debate, 25 autoridades, entre os quais parlamentares e estudiosos em sistema penitenciário devem discursar no evento.

A proposta da criação de polícia penitenciária é do deputado federal Neuton Lima, do PTB de São Paulo. De acordo com o parlamentar, é “preciso liberar definitivamente os integrantes das polícias civis e militares das atividades carcerárias”. Aqui em MS, investigadores da Polícia Civil, principalmente no interior do Estado, ao invés de cumprir expediente como policial civil, efetua serviço de carcereiro,  conforme denuncia há década o sindicato da categoria. Fotografia nesta página mostra uma cela em delegacia da cidade de  onde cabiam dois detentos, mas era ocupada por 11. Em janeiro deste ano, os encarcerados fizeram pedindo transferência.

Explicação

“Os policiais ficam imobilizados na guarda de presos, enquanto deveriam estar trabalhando com a segurança da população, em atividades de policiamento ostensivo ou na apuração das infrações penais cometidas”, disse o deputado autor da proposta.

Outro assunto discutido na reunião desta terça-feira e reclamado à exaustão pelo governo sul-mato-grossense é quanto aos gastos com a população carcerária.

Cálculo do governo indica que dos 15 mil detentos em presídios estaduais, ao menos 40% deveria cumprir penas em presídios federais porque cometeram crimes tidos como federais, tráfico de drogas um deles. No caso, o governo de MS quer que o governo federal banque os custos com este contingente.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Graças a Deus antes de virar Venezuela, diz deputado de MS sobre aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes

Encosto de assento preferencial de ônibus quebra e passageiros improvisam com sacola

‘Corremos atrás do sim e conseguimos parcialmente’, diz Nelsinho Trad após Trump liberar celulose e ferro de MS

Fumaça de incêndio no Noroeste chama a atenção e é vista a 18 km de distância

Notícias mais lidas agora

Dois dos três produtos mais exportados por MS aos EUA escapam do tarifaço de Trump

‘Corremos atrás do sim e conseguimos parcialmente’, diz Nelsinho Trad após Trump liberar celulose e ferro de MS

flexpark ação

Campo Grande contesta perícia de indenização ao Flexpark e alega que valor é R$ 1,8 milhão menor

Fagulhas de fogo se espalham e incêndio chega em área que pertence ao Parque dos Poderes

Últimas Notícias

Trânsito

Motociclista invade preferencial e acaba atingida por carro na Avenida Mato Grosso

No momento da colisão um breve congestionamento acabou sendo provocado na via

Famosos

MC Livinho recebe alta da UTI, após perfurar pulmão em acidente de moto

Cantor publicou em seu Instagram momento em que recebe alta da UTI

Política

‘Tirania togada’: deputado Luiz Ovando celebra sanções contra ministro do STF

Ministro Alexandre de Moraes está proibido de entrar nos Estados Unidos

MidiaMAIS

Artista de Três Lagoas é finalista em mostra nacional do Conselho Federal de Psicologia

Pintura "Dois Amantes", de Yasmin Oliveira, segue em votação popular até o próximo domingo (3)