Justiça comum pode ameaçar até o formato do Brasileiro em 2014

Para especialistas em direito esportivo, Portuguesa, Flamengo e Vasco podem colocar em risco a edição 2014 do Brasileiro se optarem por recorrer a Justiça comum. O formato atual do Brasileiro, no sistema de pontos corridos com dois turnos, está em vigor desde 2003. Desde 2006, são 20 clubes. “Pode ocorrer o mesmo que em 2000 […]

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Para especialistas em direito esportivo, Portuguesa, Flamengo e Vasco podem colocar em risco a edição 2014 do Brasileiro se optarem por recorrer a Justiça comum.

O formato atual do Brasileiro, no sistema de pontos corridos com dois turnos, está em vigor desde 2003. Desde 2006, são 20 clubes.

“Pode ocorrer o mesmo que em 2000 com a Copa João Havelange. A chance é menor porque o Gama tinha total razão na época”, disse o advogado e professor especializado em direito esportivo Fábio Sá Filho.

O caso citado foi o com o Gama, que foi rebaixado em 1999 após o Botafogo ganhar no tapetão os pontos da derrota para o São Paulo e do empate com o Inter. O time acionou à Justiça comum e uma liminar o garantiu na elite.

A CBF abriu mão da organização do Brasileiro de 2000 para não descumprir as regras da Fifa e nem a determinação da Justiça brasileira.

O torneio ficou a cargo dos clubes, que criaram a Copa João Havelange, com 25 times, com o Gama presente.

A Copa União de 1987 teve origem semelhante. Após imbróglio envolvendo a queda do Botafogo e Coritiba em 1986, os clubes criaram uma liga independente da CBF e criaram o torneio com 16 clubes –foram 48 em 1986.

Neste ano, o presidente da Ponte Preta, Márcio Della Volpe, afirmou que, caso a Série A de 2014 sofra alterações, brigará pelo mesmo direito.

“Cai a Portuguesa ou o Flu, e serão mantidos 20 clubes. [Mas] A decisão judicial pode determinar que tenha 22 ou 24 clubes. Estamos de olho”, disse à rádio Jovem Pan.

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