O desembargador da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, Paulo Alfeu Puccinelli,  determinou a suspensão do ato do Juiz de Direito da 6ª Vara Cível de Dourados e bloqueou novamente os bens dos envolvidos na .

Ele acolheu o recuso de agravo, feito pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Dourados, pelo promotor Luiz Gustavo Camacho Terçariol.

Os bens dos envolvidos no esquema, que somam cerca de R$ 23 milhões, continuam bloqueados pela Justiça Estadual, a fim de que os cofres públicos sejam ressarcidos  por conta dos ilícitos praticados por eles, ato deflagrado pela e pelo Ministério Público Estadual. 

Segundo a assessoria do Ministério Público Estadual, o Juiz de Direito da 6ª Vara Cível de Dourados havia liberado todos os bens dos requeridos em virtude de uma decisão do mesmo Desembargador Paulo Alfeu Puccinelli, prolatada num caso que envolvia a ínfima quantia de R$ 4 mil.
 
Não concordando com a decisão que liberou todos os bens, o Ministério Público Estadual manejou o recurso cabível junto ao Tribunal de Justiça, que cassou a decisão do Juiz douradense, impedindo, assim, o desbloqueio dos bens.