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O governador de São Paulo, João Dória, escolheu iniciar por sua corrida interna no para se viabilizar como candidato à presidência da República na disputa do ano que vem.

No hotel

Antes do evento principal, no sábado, o governador concedeu entrevista coletiva a jornalistas de Campo Grande em hotel da Capital logo após chegar na cidade, na noite da sexta-feira. Evento organizado com antecedência, informado para as redações dos jornais da Capital.

Coletiva

Caso o caro leitor não saiba, entrevistas coletivas são aquelas em que vários jornalistas de veículos de imprensa se reúnem, a convite do entrevistado, para que seja possível questionar o personagem principal sobre algum assunto.

Como assim?

Pois bem, no caso da entrevista de Dória, organizada por funcionários do PSDB em Mato Grosso do Sul e também por equipe do governador Reinaldo Azambuja, a coletiva não correu como de costume.

Regras

Ao chegar no local, jornalistas foram inscritos em ordem para que uma pergunta por veículo de imprensa pudesse ser feita a Dória e Reinaldo. Todos foram orientados que os entrevistados só responderiam sobre questões relacionadas ao evento, ou seja, as prévias do PSDB. 

Barrado

Apesar de inscrito, repórter do Jornal Midiamax foi impedido e barrado por assessores de imprensa e de Reinaldo. Silenciado, o repórter e esse jornal não tiveram a oportunidade de fazer qualquer pergunta ao governador de São Paulo, e muito menos ao governador de Mato Grosso do Sul. 

E aí?

O que chama atenção na história é que a mesma equipe que barrou esse veículo de fazer questionamentos possibilitou que outros colegas fizessem mais de uma pergunta aos entrevistados. Curioso, não?