Bate-bola
Na CPI da Pandemia, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), protagonizou uma espécie de bate-bola com a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Diferente dos colegas, ela preferiu fazer o maior número de perguntas possível ao conterrâneo.
O que é isso?
Mandetta demonstrou incômodo com o tom mais direto de Simone. Ele respondeu a maioria das questões de forma sucinta, com poucas palavras. Pronto para o combate Como já vem fazendo, o depoimento, que durou mais de 11 horas, foi pontuado por críticas e ataques ao presidente Jair Bolsonaro e sua equipe. Até mesmo Paulo Guedes (Economia) foi alvo.
Tô nem aí
Sobre o ministro da Economia, Paulo Guedes, Mandetta disse que ele pouco se interessou em saber da pandemia. “Esse ministro [Paulo Guedes], era desonesto intelectualmente, uma coisa pequena, um homem pequeno para estar onde está”, disparou.
Verde e amarelo
Quanto ao ex-secretário especial de Comunicação, Fábio Wajngarten, ele relatou que uma proposta de estratégia de comunicação sobre a pandemia considerada amena. “Era tudo verde e amarelo, de que íamos superar juntos”, disse, ressaltando a importância de se defender medidas como uso de máscara e distanciamento social.
Mobilizou
Senadores que participaram da sabatina ao ex-ministro aproveitaram o momento para mobilizar equipes de comunicação. Missão era que cada fala rendesse um flash, ou melhor, um post. Nas redes sociais dos políticos, as inquisições a Mandetta se tornaram parte de show midiático reverberado por apoiadores.
Insensível
A morte do prefeito de Miranda, Edson Moraes (PSDB), parece não ter comovido o líder máximo da legenda no Estado, o governador Reinaldo Azambuja. Desde sábado (1º), quando Moraes faleceu vítima da Covid-19, Reinaldo não deu qualquer declaração sobre o assunto.
Nem nota
Nas redes sociais, o governador preferiu promover sua gestão, como de costume. As páginas do Governo do Estado nem sequer trouxeram uma nota de pesar.
A fila só cresce
Mais um deputado estadual pediu prioridade para outra classe na vacinação contra a Covid-19. Neno Razuk (PTB) apresentou indicação para incluir profissionais da segurança privada e de vigilância.