Temperatura máxima
A grande aposta das lideranças emedebistas é que 2020 será o ano do tudo ou nada. As eleições municipais vão funcionar como termômetro para 2022
Fênix do novo milênio
O partido vem sendo comparado por seus principais filiados à mitológica ave grega Fênix, que se deixava queimar após 300 anos de vida para renascer das cinzas
Urna, ave urna
Porém, tudo vai depender de 2020. Se o partido for mal nas urnas, grandes mudanças podem acontecer. Se for bem, o caminho trilhado seguirá o mesmo
Conta o santo
Irreverente, o ex-governador André Puccinelli reafirmou na convenção do MDB domingo que fez uma aposta para 2022, e que se ganhar, fará questão de pagá-la
E conto o milagre
Ainda em novembro, André prometeu a alguns jornalistas que o entrevistava uma boa rodada de chopp. Ontem, ampliou a aposta para duas rodadas. Confiante, não?
Sucessão
Na convenção, a senadora Simone Tebet disse em entrevista que André tem que passar o bastão do partido “enquanto estiver vivo”
Ops…
Isso por que outras “lendas” da sigla já se foram. Porém, na sequência, ela corrigiu a indelicadeza dizendo esperar que ele viva mais uns 30 ou 40 anos.
Promessa é dívida
Conhecido por grandes acordos políticos que formaram alianças histórias, ao que tudo indica o MDB percebeu uma nova dinâmica na política e prometeu mudanças
Barreiras a superar
Ouvir mais o clamor das ruas é uma delas, afinal, o dinheiro que antes já foi abundante, agora se tornou escasso e de difícil aplicação
Ideologia de centro
Fora do poder, o partido tenta fugir do senso comum de “direita e esquerda” e se posicionar como uma ideologia de centro, por ora, sem fisiologismos