Conselheira diz que país pode explodir

Pronto para briga

Depois de bater boca com pessoas favoráveis a Lei Harfouche, o petista Pedro Kemp desabafou: “Próxima sessão venho de luva de boxe. Junta sangue alemão com espanhol dá reação química. Preciso de um calmante”.

Em busca de clima

Lídio Lopes (PEN) resolveu retirar o nome do promotor Sérgio Harfouche de lei para votar com tranquilidade projeto que prevê implementação de atividades com fins educativos para reparar danos causados no ambiente escolar. “Vamos tirar o nome para dar uma distencionada. Ficou punk, como dizem os jovens, mas projeto não muda”.

Explosão

Depois do fim da sessão de julgamento das contas do Governo Reinaldo Azambuja (PSDB) no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), a relatora do processo, conselheira Marisa Serrano, foi apocalíptica ao dizer que se a reforma da Previdência não for aprovada, “esse país vai explodir”.

Ninguém cumpre

Menos severa com relação ao não cumprimento de normas constitucionais pelo Estado, Marisa teve discurso bem menos inflamado ao analisar o repasse de recursos estaduais para Ciência e Tecnologia. Segundo ela, assim como Mato Grosso do Sul, nenhum estado do Brasil repassa 0,5% do orçamento para fomento da ciência.

Ensino defasado

Ainda sobre o julgamento das contas, a conselheira que fez carreira na Educação afirmou que Mato Grosso do Sul só atinge metas nessa área quando o assunto são os anos iniciais. Quando o ensino médio é analisado, a realidade é bem diferente do que a teoria prega.

É picareta

Parlamentares do PMDB e PSDB têm seguido o discurso de Reinaldo Azambuja (PSDB) quando é questionado sobre as novas denúncias sobre propina que vieram à tona nesta semana. A meta de desqualificar os empresários que denunciaram cobrança de propina chamando-os de “picareta” tem sido fielmente cumprida por muitos aliados.

Defensores

A mesma linha de defesa dos políticos tem sido seguida à risca por comissionados do primeiro escalão de Azambuja. A postura adotada na semana passada durante entrega de viaturas foi a mesma durante lançamento de campanha do agasalho. Discursos dão mais espaço à defesa de Reinaldo do que ao assunto tema das cerimônias.

Peninha

Flávio Kayatt (PSDB) disse que a perseguição midiática ao presidente Michel Temer começou a tocar seu coração. “Estou ficando com pena dele”, explicou, mesmo não considerando o peemedebista apto ao cargo que mantém durante a pior crise política do país