Situação de décadas atrás segue a mesma

Dinheiro fácil

Houve um tempo que Mato Grosso do Sul era uma terra mais que próspera para os negociantes que dominavam a área da informática. Bastava um “entendido” um pequeno cômodo, e pronto: firma constituída.

Nada mudou

O tempo não dista muito. Duas décadas, ou menos que isso. Hoje, os “aventureiros” desfrutam de polpudas contas bancárias. Talento? Bom, isso pode ser respondido com o desfecho dos inquéritos policiais tocados nas esferas estadual e federal.

Três porquinhos

Lançamento da 24ª Festa Leitão no Rolete, de São Gabriel do Oeste, teve a presença de três simpáticos porquinhos na governadoria. Reinaldo Azambuja (PSDB) agradeceu os “leitões”, que já haviam ido à Brasília quando ele era deputado federal para divulgar o evento. Ninguém escapou do registro junto às mascotes.

Multiplicação

Nos cálculos de Azambuja, investir R$ 1 em festivais retorna outros R$ 7 em movimentação econômica nos bares, hotéis e restaurantes. Assim ele justifica investimentos em cultura aos críticos de plantão.

Segura na mão

Paulo Siufi (PMDB) confessou que morre de medo de agulha. O médico pediatra esclareceu que até aplica injeções nos pacientes, porém quando chega sua vez não resiste e carrega a esposa junto para “segurar a mão”.

Transgressores

Passados já alguns anos, a Lei da Transparência, realmente não está sendo levada a sério por alguns órgãos custeados com o bolso dos contribuintes. Sabe-se lá a razão.

Pode virar processo

Descumprir essa regra, que mostra onde tem sido investido o dinheiro público, pode resultar em processos judiciais, um deles o de improbidade administrativa, que cassa mandatos e tira emprego até dos concursados. Pergunta: por que motivo esconder os dados se eles devem ser de conhecimento de todos? Improbidade neles!

O filho é meu

Teve parlamentar da Capital que praticamente se declarou ‘pai’ da decisão judicial que suspendeu a cobrança retroativa da taxa de iluminação pública. Apesar do recurso acatado pelo judiciário ter sido impetrado pelo Ministério Público Estadual, político afirma que audiência pública feita na Casa de Leis foi a responsável por convencer a Justiça.

De olho

Brasília dá recado todos os dias aos eleitores. Os chefões de lá pouco importam para as manifestações do Ministério Público, imprensa, enfim. A última: o senador mineiro Aécio Neves, encurralado por denúncias de corrupção, foi tirado do mandato, retornou e parece que nada de ruim resvala o político.

Arquivado

A Comissão de Ética de lá já arquivou qualquer possibilidade de censura ao mandato. E entre as pessoas que “apostam” na inocência do Aécio tem políticos eleitos pelo voto dos sul-mato-grossenses, que não pensam exatamente assim, não é?