O deputado federal Vander Loubet (PT) criticou a medida adotada pelo Governo de Mato Grosso do Sul em exonerar o servidor do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) que desejou a morte do ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar compartilhou a opinião nas redes sociais, nesta quarta-feira (16), classificando a atitude como falta de “coerência”.
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O servidor Gabriel dos Santos Meireles perdeu cargo de gerência que tinha na unidade do órgão estadual em Guia Lopes da Laguna. O caso aconteceu após comentário do funcionário público em post sobre a cirurgia do ex-presidente. “Morra, capitão”, escreveu o servidor. Assim, a repercussão parou na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) com pedido de exoneração do cargo feito pelo deputado Coronel David (PL).
A revogação da portaria que o nomeou está publicada no DOE-MS (Diário Oficial do Estado) desta quarta-feira (16). A revogação é consequência da perda do cargo de confiança que mantinha no órgão.
Conforme o Portal da transparência, ele é servidor público efetivo no cargo de Agente de Atividades de Trânsito, com salário fixo de R$ 4.317,35. Além disso, Meireles recebe remunerações eventuais de R$ 3.569,90, o que faz a remuneração chegar a R$ 6.341,04.
Após a exoneração, o deputado federal Vander Loubet foi às redes sociais criticar a medida repercutida no Midiamax. “Faltou coerência e imparcialidade e sobrou seletividade por parte da atual gestão do @governoms”, escreveu o parlamentar no Instagram.
Além disso, o parlamentar afirmou no X (antigo Twitter) que não houve punições para os que desejaram a morte de Lula (PT). O presidente também passou por cirurgias e internações no fim do ano passado.
“O deputado estadual que pediu a exoneração do chefe do Detran de Guia Lopes da Laguna, por exemplo, teve a oportunidade de criticar seu colega de partido que afirmou, em sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, que @LulaOficial deveria morrer”, cobrou.
Confira a publicação do deputado
O comentário foi um erro, pois ninguém deve desejar a morte de outra pessoa. Caberia uma advertência. No entanto, até agora, não vimos nenhuma punição para aqueles que defenderam e ainda defendem a morte do presidente @LulaOficial nas redes sociais. ➕ pic.twitter.com/so68o44yv6
— Vander Loubet (@vanderloubet) April 16, 2025
Comentário em rede social
A repercussão do comentário do servidor parou na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) com pedido do deputado Coronel David.
“Esse servidor, de nome Gabriel Meireles, fez uma publicação extremamente ofensiva desejando a morte do presidente Jair Bolsonaro. Não é o tipo de comportamento que se espera de um servidor público”, pontuou Coronel David.
Além disso, David apontou que Meireles entrou no Detran-MS por articulação política de parlamentar federal do PT. “Esse tipo de atitude, além de desumana, é incompatível com o serviço público. Solicitei que a permanência desse servidor fosse reavaliada com urgência”, disse.
No dia seguinte, o servidor perdeu o cargo em comissão. Entretanto, se quiser exonerar o funcionário efetivo, o Detran-MS terá que abrir uma investigação interna para apurar a conduta do servidor. Só após a conclusão do procedimento é que será possível a exoneração.
Ao Jornal Midiamax, o Detran-MS esclareceu que a conduta do servidor passa por análise dos departamentos responsáveis, para eventuais providências cabíveis em desfavor do funcionário em questão.

Bolsonaro passou por cirurgia
A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro foi “extremamente complexa e delicada”, disse o médico cardiologista Leandro Echenique após a cirurgia de 12 horas.
Entretanto, o staff afirmou que o resultado foi “excelente”. Echenique afirmou que a cirurgia foi a mais complexas dos procedimentos já feitos por Bolsonaro desde a facada que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral.
No domingo (13), o ex-presidente passou pela operação para tratar uma suboclusão intestinal causada por obstrução parcial do intestino. A causa é a formação de aderências que surgiram após as cirurgias feitas por conta da facada.
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