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Política

Transporte lotado e sem segurança entre Campo Grande e Anhanduí vira denúncia à PRF

Vereadora flagrou populares em pé ao longo do mais de 50 km que separam o distrito da Capital
Vinicios Araujo, Thalya Godoy -
tarifa vereadora
Transporte coletivo de Campo Grande (Henrique Arakaki, Midiamax)

A superlotação em ônibus da linha entre e o distrito de Anhanduí virou alvo de denúncia formal após fiscalização feita pela vereadora Luiza Ribeiro (PT). A parlamentar usou o transporte coletivo para verificar pessoalmente as condições enfrentadas pelos passageiros e relatou “sofrimento desumano” em um trajeto de 56 km via BR-163, feito com pessoas em pé, incluindo idosos.

Segundo Luiza, o ônibus utilizado faz parte do , que opera linhas regulares e está sob a mira de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara de Vereadores

A parlamentar relatou ao Jornal Midiamax que embarcou no coletivo no horário das 15h50, na sexta-feira (16), e destacou que, mesmo em um dia de menor fluxo, o veículo já saiu da Capital lotado. 

“Na segunda, na terça, no dia que os aposentados recebem — porque lá não tem banco —, é um trânsito muito grande de pessoas em pé na rodovia [por] 56 quilômetros. É muito sofrimento. Então, isso a gente não pode permitir”, defendeu.

Ela alertou para o risco que a superlotação representa aos passageiros, especialmente por se tratar de uma linha intermunicipal feita por rodovia. Luiza cobrou providências da (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e acusou o diretor-presidente da autarquia de prevaricação por não agir diante das irregularidades, a quem ela defende o imediato afastamento do cargo. 

“A prefeita pode ser responsabilizada se não tomar providências”, alertou.

A vereadora levou a denúncia à Superintendência da Polícia Rodoviária Federal. Segundo ela, a PRF irá comunicar a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) sobre o caso e também deve acionar a Agetran para que a fiscalização seja reforçada. 

“Nosso objetivo não é punir ninguém ou paralisar a linha. O que queremos é que o transporte coletivo obedeça à lei e seja digno”, acrescentou. A parlamentar ainda defende maior disponibilidade de veículos na linha, de modo a garantir que se resolva o problema da superlotação.

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