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Política

Tereza Cristina critica medida de Lula para baratear alimentos: ‘objetivo político e eleitoreiro’

O governo Lula anunciou nesta quinta-feira (6) medidas para tentar barrar aumento no preço dos alimentos
Mariane Chianezi, Marcus Moura -
Senadora Tereza Cristina | (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Após o governo Lula (PT) anunciar medidas para segurar a inflação dos alimentos no Brasil, a bancada do agro criticou a alternativa. A senadora de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), disse que a medida tem objetivo ‘político e eleitoreiro’.

Nas redes sociais, a senadora pontuou que o do país é o mais interessado em levar comida a mesa dos brasileiros e diz que o Governo Federal tenta culpar o setor pelo aumento nos produtos.

“Não há setor que se preocupe mais em garantir fartura e qualidade na mesa dos brasileiros do que o agro. Basta lembrar o trabalho eficiente dos produtores rurais e da agroindústria para não deixar faltar alimento durante a pandemia. É importante pontuar isso quando o governo tenta culpar o campo pela carestia e transferir custos aos Estados, em vez de corrigir os próprios erros. Lula 3 anunciou medidas consideradas inócuas pela quase unanimidade, criando uma cortina de fumaça, com objetivos políticos e eleitoreiros”, disse.

A congressista ainda afirma que a redução no preço dos alimentos se dará pela que o agro se prepara para colher nos próximos meses.

“Quem onerou os custos de produção e gerou inflação para todos os segmentos foi o desequilíbrio fiscal do próprio governo – que não dá sinais de conter a gastança, muito pelo contrário. A redução da inflação de alimentos se dará não pela importação, mas pela colheita de mais uma supersafra nos próximos meses. É assim que o agro renova seu compromisso com a segurança alimentar dos brasileiros”, afirmou.

Medidas para baratear alimentos

Como alternativa para segurar a inflação dos alimentos, o governo decidiu zerar o Imposto de Importação de nove tipos de comida, conforme anunciou nesta noite o vice-presidente Geraldo Alckmin.

As medidas foram divulgadas após uma série de reuniões ao longo desta quinta-feira (6).

Os alimentos que terão os tributos zerados são:

  • Azeite: (hoje 9%)
  • Milho: (hoje 7,2%)
  • Óleo de girassol: (hoje até 9%)
  • Sardinha: (hoje 32%)
  • Biscoitos: (hoje 16,2%)
  • Massas alimentícias (macarrão): (hoje 14,4%)
  • Café: (hoje 9%)
  • Carnes: (hoje até 10,8%)
  • Açúcar: (hoje até 14%)

A cota de importação do óleo de palma, atualmente em 65 mil toneladas, subiu para 150 mil toneladas.

Segundo Alckmin, a redução de tarifas entrará em vigor nos próximos dias após serem aprovadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex). “O governo está abrindo mão de imposto em favor da redução de preço”, declarou o vice-presidente.

As medidas foram anunciadas após uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Alckmin com ministros e empresários, no Palácio do Planalto.

Para o vice-presidente, a medida não prejudicará os produtores nacionais, apesar da concorrência com o alimento importado.

“Nós entendemos que não [vai prejudicar o produtor brasileiro]. Você tem períodos de preços mais altos, mais baixos. Nós estamos em um período em que reduzir o imposto ajuda a reduzir preços. Você está complementando. Não vai prejudicar o produtor, mas beneficiar os consumidores”, declarou.

Outras medidas

Além da redução das tarifas, Alckmin anunciou o fortalecimento dos estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O vice-presidente não entrou em detalhes.

No mês passado, a companhia havia pedido R$ 737 milhões para reconstituir os estoques de alimentos desmantelados nos últimos anos.

Alckmin também anunciou a prioridade para os alimentos da cesta básica no próximo Plano Safra.

Segundo o vice-presidente, os financiamentos subsidiados deverão se concentrar na produção de itens que compõem a cesta básica, aumentando o estímulo a produtores rurais que produzam para o mercado interno.

A última medida anunciada por Alckmin foi a aceleração do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). Esse sistema descentraliza as inspeções sanitárias, permitindo que estados e municípios façam o trabalho.

Segundo o vice-presidente, o governo pretende aumentar o número de registro no sistema de 1.550 para 3 mil.

De acordo com Alckmin, a medida permitirá que produtos como leite, mel, ovos e carnes sejam liberados mais rapidamente para venda em todo o país.

*Com informações Agência Brasil

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