Após o Palácio do Planalto anunciar o Plano Safra, a senadora Tereza Cristina (PP-MS), vice-presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) no Senado, não poupou críticas aos juros de 14% das linhas de crédito anunciadas pelo Governo Lula.
Em postagem nas redes sociais, a senadora — que já foi ministra da Agricultura no governo de Jair Bolsonaro (PL) — saiu em defesa do agro. “E caíram mais de 5% os financiamentos para investimentos nas atividades agropecuárias, que estão sim prejudicadas”.
Além disso, a parlamentar sul-mato-grossense criticou o aumento pífio no volume de recursos. “No geral, cresceu apenas 1,5% o volume total de recursos prometidos para a safra 2025/2026 — que, sabemos, não serão integralmente liberados”, disparou.
Por fim, Tereza Cristina apontou o que seria a causa dessa situação: “Os números da execução orçamentária não mentem! A gastança do Governo Lula 3 prejudicou o trabalho do BC [Banco Central] no controle da inflação — por isso chegamos à Selic de 15%. Esse, sim, um terrível recorde histórico!”, concluiu.
Recentemente, ela já havia saído em defesa dos produtores ante o Plano Safra, afirmando que o setor necessita de apoio, além de crédito adequado e condições de trabalho dignas.
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Governo lança Plano Safra de R$ 516,2 bilhões para agronegócio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, nesta terça-feira (1º), o Plano Safra 2025/2026, com R$ 516,2 bilhões para o financiamento da agricultura e da pecuária empresarial no país. O crédito vai apoiar grandes produtores rurais e cooperativas, com R$ 447 bilhões, e produtores enquadrados no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), com R$ 69,1 bilhões.
Durante evento no Palácio do Planalto, Lula afirmou que a produtividade agrícola do Brasil está diretamente ligada à capacidade de proteção ao meio ambiente. Para ele, essa compreensão deve permear todo o setor e a sociedade, colocando o país como líder na produção de alimentos.
Do total disponibilizado neste Plano Safra, R$ 414,7 bilhões serão para custeio e comercialização e R$ 101,5 bilhões para investimentos. As taxas de juros para custeio e comercialização serão de 10% ao ano para os produtores do Pronamp e de 14% ao ano para os demais produtores. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 8,5% ao ano e 13,5% ao ano, de acordo com o programa.
O governo prorrogou para o período de 1º de julho de 2025 a 30 de junho de 2026 a aplicação do desconto de 0,5 ponto percentual na taxa de juros das operações de crédito rural de custeio. A medida vale para produtores enquadrados no Pronamp e para os demais produtores que investirem em atividades sustentáveis, respeitados os limites definidos em cada instituição financeira para o ano agrícola.
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