Tereza Cristina critica envio de embaixadora brasileira à posse de Maduro: ‘errou feio’

Maduro toma posse do seu 3º mandato de seis anos no comando da Venezuela

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
senadora ministério
Senadora Tereza Cristina. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Após Celso Amorim, confirmar embaixadora do Brasil na posse de Nicolás Maduro nesta sexta-feira (10), a senadora de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), pontuou críticas ao assessor especial da Presidência da República.

Amorim, disse que o Brasil “cumpre o ritual diplomático de relação entre Estados” ao enviar a embaixadora do Brasil em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira, à posse do 3º mandato de 6 anos de Maduro. A congressista não polpou críticas.

Nas redes sociais, a ex-ministra do governo de Jair Bolsonaro classificou Amorim como o ‘arquiteto do fracassado Acordo de Barbados’ e defensor de ‘estender tapete vermelho para Maduro em Brasília’, fato que, segundo Tereza, foi de desastrosa repercussão para o país desde 2023.

“A verdade é que a política internacional que Amorim comanda do Palácio do Planalto não exalta nenhum “ritual democrático”, mas simplesmente chancela apoio a uma ditadura que mata, tortura e oprime seu povo e seus representantes. Amorim nunca aceitou falar com Maria Corina Machado, nem sequer ver as atas originais das urnas, coletadas pelos fiscais eleitorais da oposição e levadas a Brasília. Ele errou feio não só com a Venezuela, mas mundo afora, induzindo o presidente a manter uma política externa anacrônica e ultrapassada. A mancha que o Palácio do Planalto fez recair sobre nosso tão bem preparado Itamaraty infelizmente não desaparecerá tão cedo”, disse.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Tereza Cristina (@terezacristinams)

Venezuela sob o comando de Maduro

Em meio às pressões externas e internas, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, toma posse nesta sexta-feira (10), para o seu terceiro mandato à frente do Palácio de Miraflores, em Caracas, onde promete ficar até, pelo menos, o dia 10 de janeiro de 2031.

A posse de Maduro ocorre em meio à condenação das potências ocidentais, como União Europeia, Estados Unidos e Canadá, e diversos governos regionais, como Argentina e Chile, que acusam o governo de fraudar as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024.

Mesmo governos mais próximos de Caracas, como Colômbia e Brasil, criticam que a eleição passada não foi transparente porque não foram divulgados todos os dados eleitorais. Mesmo assim, devem enviar representante diplomáticos à posse. O governo mexicano informou que não se envolve com questões internas do país sul-americano e também enviará um representante.

Conteúdos relacionados