Em agenda pública na manhã desta quarta-feira (30), o governador Eduardo Riedel (PSDB) comentou sobre a operação Colheita Fantasma, que desarticulou grupo que movimentou R$ 1 bilhão em transações fantasmas de grãos e causou prejuízo na casa dos R$ 100 milhões aos cofres estaduais.
Agentes da Polícia Civil cumpriram mandados de busca e apreensão em Ivinhema, na casa de empresária de loja chique de roupas, e em Campo Grande, onde duas pessoas foram presas, sendo uma delas um empresário cerealista, em flagrante com armas e munições.
Assim, Riedel adiantou que já estava sabendo que a Receita estadual estava apurando o caso e afirmou que “Faz parte da rotina da Sefaz [secretaria de fazenda] buscar essas situações. Pagar tributos é um esforço para quem é correto, que são a grande maioria das empresas e pessoas, tem que investigar”, pontuou.
Sobre a possível recuperação dos valores, o governador disse que irá se ‘inteirar’ das investigações e valores para avaliar se será possível sanar o prejuízo.
O líder da organização criminosa foi preso em Campo Grande. A organização chegou a movimentar cerca de R$ 1 bilhão.
Conforme a Polícia Civil, as investigações revelaram que diversas empresas, controladas de forma oculta por um mesmo grupo, movimentaram mais de R$ 1 bilhão em operações fictícias de 2020 até o presente momento, gerando um suposto crédito tributário indevido de pouco mais R$ 100 milhões, além de possíveis danos tributários em âmbito federal.

Modus Operandi
A organização criminosa operava com sucessivas empresas de fachada, registradas em nome de interpostas pessoas — laranjas. Essas empresas simulavam a venda de grãos para outras unidades da Federação, gerando créditos de ICMS fraudulentos que eram posteriormente utilizados ou revendidos no mercado.
Mesmo após o bloqueio de atividades de algumas empresas inicialmente identificadas, os investigados continuaram a atuar por meio da criação de novas pessoas jurídicas, mantendo o esquema criminoso ativo e sofisticado.
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Cumprimentos dos mandados
Três mandados de busca e apreensão em Campo Grande, um mandado de busca e apreensão em Ivinhema, um mandado de prisão temporária expedido contra o principal suspeito de coordenar o esquema criminoso foram cumpridos, em Campo Grande.
Além do sequestro de bens com medidas de indisponibilidade, incluindo o bloqueio de contas bancárias na ordem de R$ 20 milhões.
Durante as buscas, foram apreendidos documentos fiscais, equipamentos eletrônicos, registros financeiros, contratos sociais e outros elementos que reforçam a linha investigativa. As buscas visam escritórios, residências e locais relacionados à administração de empresas utilizadas para simular operações fiscais.
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