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Política

Tarifaço dos EUA: Nelsinho Trad diz que comitiva não tem prerrogativa para negociar

Senador explicou que comitiva de parlamentares pretende dialogar
Gabriel Maymone -
Nelsinho Trad (PSD-MS) é o líder da comitiva de senadores que vai dialogar sobre tarifas nos EUA. (Reprodução)

Presidente da comissão do Senado que vai aos EUA na semana que vem tratar sobre o tarifaço aplicado ao Brasil, o senador (PSD-MS) explicou que a comitiva não tem prerrogativa para negociar. A senadora Tereza Cristina também integra o grupo.

Vale ressaltar que a missão foi criada pela Comissão de Relações Exteriores e aprovada pelo Plenário do Senado com o objetivo de fortalecer o diálogo político e econômico de alto nível com o Congresso norte-americano. Tem caráter institucional, suprapartidário e não se propõe a negociar tarifas — atribuição exclusiva do Poder Executivo —, mas a cumprir o papel constitucional do Senado de defesa dos interesses nacionais.

O líder da missão, senador Nelsinho Trad, reforçou: “Não temos a prerrogativa de abrir qualquer negociação, mas temos o dever de dialogar”.

Então, o parlamentar e demais integrantes da comitiva se reuniram com o chanceler Mauro Vieira e com a embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti.

No encontro, o grupo de senadores foi instruído sobre todo o processo de negociação com os Estados Unidos.

A comissão de senadores é composta por quatro titulares e quatro suplentes. Além de Nelsinho e Tereza Cristina, viajam também os senadores Jacques Wagner (PT-BA); Fernando Farias (MDB-AL); Astronauta Marcos Pontes (PL-SP); Rogério Carvalho (PT-SE); Esperidião Amin (PP-SC); e Carlos Viana (Podemos-MG).

Diálogo é o caminho

Os representantes do governo brasileiro informaram que os primeiros contatos com o governo de Donald Trump se deram antes mesmo do anúncio oficial do tarifaço e que esperavam uma negociação.

Assim, o grupo deverá dialogar com interlocutores da Casa Branca, no sentido de tentar convencê-los de que o Brasil não deveria ser alvo das tarifas, já que os EUA possuem um déficit comercial com o Brasil, ou seja, mais importam do que exportam.

Ao grupo, representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio destacaram que o governo mapeou que as maiores preocupações com o tarifaço estão no , mineração, big techs e produtos perecíveis como o café. Logo, pontuaram que há consenso de que o caminho para uma solução é o diálogo.

De acordo com estudos técnicos apresentados pela comissão, as novas tarifas impostas pelos EUA podem desestabilizar setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio, a metalurgia, a energia, a indústria de transformação e a produção de celulose, colocando em risco até 1,9 milhão de empregos em estados como , Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Do lado norte-americano, estados como Califórnia (US$ 7,19 bilhões), Flórida (US$ 6,15 bilhões), Texas (US$ 5,81 bilhões) e Nova Jersey (US$ 2,85 bilhões) dependem fortemente das exportações brasileiras — como petróleo bruto, ferro e aço, café, açúcar, carnes, celulose e peças de aeronaves — e agora enfrentam possíveis interrupções em cadeias produtivas estratégicas e fluxos bilaterais de investimento.

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